O “perp walk” de João Rendeiro, em frente às câmaras, de algemas no pulso, constitui um ato rotineiro de deliberada humilhação dos detidos, o qual, tendo uma tradição estabelecida nos EUA, desconhecia fosse prática corrente na África do Sul.
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
4 comentários:
Este homem é um condenado e um fugitivo. Não é um suspeito. Há uma grande diferença.
A "dignidade" das pessoas é, acima de tudo, uma consequência das suas ações.
Por alguma razão se diz "fulano é indigno de..."
Como em tudo na vida, convém sermos parcimoniosos nas nossas lutas. Ir a todas é mau.
De certeza que haverá causas melhores a defender do que o direito à imagem de um condenado fugido que goza connosco e com todos aqueles que roubou, esses sim, constantemente humilhados perante as câmaras de TV em plena rua.
É humilhante em especial para aqueles que são inocentes, que não é de todo o caso.
Agora os jornalista portugueses estão a mostrar onde "o fugitivo esteve escondido" em o hotel de luxo. Mas a quem interessa essa notícia com imagens Deve ser para ganharem mais uns euros/dólares. Vai passar a ser mais um destino turístico com esta publicidade toda:(
Ele é que escolheu o país para onde emigrou. Agora, ature-lhe os costumes.
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