Não posso correr o risco de ler este artigo de Fátima Bonifácio. É que, como estou 1000% de acordo com aquilo que surge neste destaque, não quero perder esta oportunidade, que penso única, de, por uma vez, estar em sintonia com ela. Isso já não me acontecia desde os longínquos tempos em que a senhora era de esquerda.
terça-feira, dezembro 21, 2021
A fé em Fátima!
Não posso correr o risco de ler este artigo de Fátima Bonifácio. É que, como estou 1000% de acordo com aquilo que surge neste destaque, não quero perder esta oportunidade, que penso única, de, por uma vez, estar em sintonia com ela. Isso já não me acontecia desde os longínquos tempos em que a senhora era de esquerda.
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
3 comentários:
Pois eu estou em desacordo.
Sobraria muitíssimo de uma União Europeia que desistisse de tentar IMPÔR aos outros valores civilizacionais. Sobraria a liberdade de circulação e de comércio - esta última, não somente no interior da própria União, mas também com países estrangeiros - onde atualmente essa liberdade de comércio é frequentemente atropelada pelo imposição de sanções.
Tentar IMPÔR valores civilizacionais é repetir o erro que os Estados Unidos fizeram no Iraque e no Afeganistão.
Les extrêmes se touchent...
Como tem razão, Sr. Luís Lavoura ! Ah, ah, os “Valores civilizacionais …do Ocidente “!!!
O "Consenso de Washington" é a falsa promessa do Ocidente. Mas a realidade é outra coisa. O que o neoliberalismo pretende é a eliminação do governo saído das urnas, por meio da reestruturação, privatização e desregulamentação.
Suprimir o Estado porque este é a última muralha que protege o povo contra a selvajaria do capital. Quando o Estado desaparece, o povo fica sozinho, indefeso.
As leis, laboriosamente saídas dos debates democráticos, são postas em migalhas pela desregulamentação, que não tarda a aboli-las.
A reestruturação, sob pretexto de gestão inteligente, destrói serviços essenciais, como educação e saúde, e seu financiamento.
A privatização destrói o Estado, abandonando ao sector privado o que é rentável, e deixando ao Estado as suas responsabilidades tradicionais…custosas!
O Estado, seria reduzido à força militar, que não se pode rentabilizar .
Teríamos então o Grande Mercado mundial, livre ,sem controlo democrático, , mas administrado pelo 1%% transnacional globalmente. Os GAFAM são exactamente isso.
É assim que , bem camuflado, o Ocidente foi vender os seus valores civilizacionais, no Iraque e no Afeganistão, na Líbia e na Síria, e algures, em intervenções em nações recalcitrantes, que sabem que o que os espera é a exploração, por um modelo económico de exploração, que fez as suas provas à escala de continentes, como a América Latina e a África.
Se anteontem, o Chile conseguiu retroceder caminho, democraticamente, quem pode esquecer que foi um país considerado “economia-alvo” , que Washington pôde "fazer rugir" , como exigiu o criminoso Nixon, posta em pratica pelo criminoso de guerra Henry Kissinger.
Outros, como o Irão, e Venezuela são bons exemplos. O Ocidente financia a oposição violenta ao governo, produzindo distúrbios, muitas vezes violentos como os vistos em Kiev e Caracas. Com o objectivo de derrubar um governo recalcitrante, esperando provocar medidas repressivas violentas. Vemos então as nações ditas “democráticas” gritar contra a tirania, insistindo para o “regime change”….
Como se as hordas fascistas que partiram ao assalto do Capitólio, e a policia que asfixia nas ruas cidadãos negros, com um joelho no pescoço, fossem “valores” ocidentais para exportar…
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