… a água chegava aqui É quase em frente do Zé da Calçada, que tem um belo tornedó do lombo, que ontem acompanhei com um “Meio Queijo”, um bom tinto comum da Churchill (com a “receita” habitual das duas Tourigas pátrias e da Tinta Roriz) que descobri há tempos, situado na parte mais económica da bela lista de vinhos da casa. Infelizmente, nesta altura do ano, não se pode pousar na incomparável varanda, sem o risco de apanhar uma gripe das antigas. É que estavam 3 graus! Vá lá, positivos! (Pôr a lareira do restaurante a funcionar era capaz de não ser uma má ideia). É mesmo ao lado da Lailai, a confeitaria onde se vendem as sete maravilhas locais, que aliás são cinco: as lérias, os papos d'anjo, os foguetes, as brisas do Tâmega e os São Gonçalos. E, por falar no santo, a reforma da igreja do dito, dizem-me, está quase pronta. Já não era sem tempo! A decoração natalícia da ponte antiga ficou só assim-assim. À entrada na 31 de Janeiro, vindo do largo António Cândido, pareceu-me ver o Amadeo à conversa com o Pascoaes. Mas foi ilusão de ótica de um “Pobre Tolo”. Ah! E ainda não foi desta que fui à nova Casa das Lérias (e recordar a outra bela varanda). Com este chiasco, percebo melhor por que é que a bela russa da ilha de Sacalina que, uma noite, há uns anos, me atestou o depósito e a memória, na bomba de gasolina à saída para Padronelo (onde há um pão que só se compara com as regueifas de Paredes), gostava tanto de viver ali. Quem não gosta? Só não percebo é por que é que tudo aquilo ainda não é Património Mundial!
4 comentários:
Também já haveria as "alterações climáticas" de 2021 nessa altura?
Lembro-me do post sobre a jovem de Sacalina e de uma crónica que Ferreira Fernandes escreveu sobre ele. Belos textos, ambos. A frase dela, de que vivia há 12 anos connosco e que nunca ninguém lhe tinha dito o nome da sua ilha até àquele dia, ficou comigo.
Gostei de ler e investigar!
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