quarta-feira, julho 29, 2020

Graça e desgraça


Estamos no auge da “época da caça“ à ministra da Cultura. Como todos já percebemos, os titulares da Cultura duram enquanto durar a ilusão de que podem satisfazer todas as clientelas.

Os políticos, nos cargos que ocupam, têm dois tempos. Um tempo de graça em que, por muitas asneiras que digam, são poupados pela comunicação social e um tempo de desgraça, em que, mal lhes saia da boca uma palavra menos sensata ou oportuna, é logo um pé de vento.

12 comentários:

João Cabral disse...

"Época da caça", não, Graça Fonseca é que tem feito todas as asneiras para ser uma presa fácil. Era o que faltava que ficasse isenta de críticas (justas). Já deveria ter sido substituída ou ter-se demitido por manifesta incompetência e falta de tacto.

Portugalredecouvertes disse...

E as senhoras não escapam ao timing!
Agora que deveria haver listagens da obra bem feita (para todos e todas), deveria

Anónimo disse...

"clientelas"? A que propósito vem isso? O assunto é gente que não tem dinheiro para comprar comida. E não se trata de palavras menos sensatas ou oportunas, é mesmo arrogância e descaso.

Anónimo disse...

Lamento mas é um enorme erro de casting deste governo, em minha modesta opinião. De sinal contrário, a jovem Maria Vieira da Silva, um valor acrescentado.

Anónimo disse...

é, homónimo anónimo de 30 de julho de 2020 às 13:18.
só o embaixador é que tem direito ao sucesso. os outros são uma matilha invejosa, polícias raivosos, ou clientelas.

Jaime Santos disse...

Não me parece que Graça Fonseca tenha tido qualquer estado de graça, senhor Embaixador. Quer porque o titular da Cultura é presa fácil em qualquer caso, dadas as muitas clientelas do sector, algumas bem vociferantes, quer porque lhe falta a ela em particular a pele de lagarto necessária para arcar com um Ministério que provavelmente não tem dotação orçamental para ser chamado de tal...

E se há quem se queixe de passar fome, lamento mas então enganaram-se no Ministério, até porque os trabalhadores independentes da Cultura não são mais que os outros...

AV disse...

Talvez Graça Fonseca nunca tenha tido um tempo de graça, mas as suas palavras não foram só infelizes; foram inadequadas e impróprias de uma Ministra. Está na hora de saír.

AV disse...

Não nego, com o meu comentário anterior, o mérito e a coragem que Graça Fonseca teve em situações anteriores, nomeadamente em relação às touradas. No entanto, neste último incidente reagiu de forma muito infeliz, com grande leveza e falta de empatia para com enormes dificuldades criadas por uma situação sem precedentes.

Anónimo disse...

Esta Graça não teve tempo de graça porque não merece e cada vez que aparece a falar, mesmo confesso que não estando muito interessado nos temas sobre os quais a abordam, acho uma desgraça. Um erro de casting e um ar de desprezo pelos outros muito desagradável S.
Fernando Neves

Anónimo disse...

a sra chama-se graça.

Anónimo disse...

Tanta gente, nesta época de sérios problemas para todos, tanta frugalidade, tantas situações sem solução e vão pedir á ministra da cultura comida? O que tem a ministra da cultura que dar solução à comida dos artistas ? Vamos todos pedir "fartura" e condições de vida à Ministra da Cultura?
Neste país quando há uma catástrofe qualquer imprevista, os ministros e o Pai Governo estão sempre tramados -têm sempre as culpas...
Por acaso estes artistas pagam impostos ao Estado quando cantam ou escrevem ou fazem teatro, ou pintam? Hum...
A ministra da cultura nunca foi malcriada para ninguém e não somos obrigados a ter sempre a palavra certa! Só se ela fosse de barro!
Que gente mais ridícula e desproporcionada...

Anónimo disse...

Bento Rodrigues deveria ter ficado a falar sózinho. Não foi duro, foi vergonhoso.
A Ministra arrogante? E incompetente? Desprezo pelos outros? Inventou o vírus?
Muito se gosta de senhoras de falinhas mansas!

Este país é só artistas.

Os EUA, a ONU e Gaza

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