quinta-feira, julho 02, 2020

Direita, extrema

Um excelente teste para medir o pulso à democraticidade de alguns, na direita portuguesa, é verificar quem, descomplexadamente, qualifica o Chega como de extrema-direita e quantos enveredam por um contorcionismo semântico, para evitar terem de dizer isso. É tão divertido!

14 comentários:

Anónimo disse...

Isso é verdade. O partido do Senhor Ventura está claramente a apostar no radicalismo, mas infelizmente não é só ele.
Existem outros partidos que só sabem defender questões fracturantes e pretendem dividir a sociedade portuguesa.

O Bloco de Esquerda e o “Livre” são claramente de extrema esquerda, mas infelizmente a maioria dos comentadores e analistas não dão importância a esse facto tentando branquear os seus programas e considerando-os partidos normais de esquerda. Não o são, por muito que muitos lhe custe e se governassem este país, mais cedo ou mais tarde cairiam nas suas tentações totalitárias.

Francisco Seixas da Costa disse...

Ao Anónimo das 21:26. São coisaa muito diferentes. Leia aqui: https://duas-ou-tres.blogspot.com/2020/02/extremos.html

João Cabral disse...

A qualificação do Chega é agora uma medida de democraticidade? Oh senhor embaixador...

Anónimo disse...

Há coisas mais extremas, sinceramente. Do lado de lá, simetricamente, está a extrema-esquerda, bem amiga dos regimes totalitários, que é muito boazinha, mas que agora vai começar a falhar. E isso vai ser divertidíssimo de ver.

Anónimo disse...

A falhar no apoio ao Costa, bem entendido.

Anónimo disse...

Sempre a debitar bitaites sobre o Ventura...
Porque será?

Anónimo disse...

Caro Embaixador

Poderão se diferentes, mas ambos os extremos visam acicatar tensões para assim imporem posições.
São feitos da mesma massa e devem ser criticados exactamente ao mesmo nível, nenhum dos extremistas serve.

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente o que refere o comentário das 21.26. Senhor Embaixador as diferenças que possam existir decorrem de uns se posicionarem à direita e outros à esquerda e, como diz o povo “ que venha o diabo e que escolha”!

Anónimo disse...

Muita gente, eu conheço bastantes, todos da União Nacional à séria. Têm estado de costas no CDS e outros ainda, foram, por4 vergonha, para o PPD, dadas as circunstâncias, até davam um ar de esquerda, que então era bem.Largaram o mercedez, foram para o mini, bem como os vestidos de estilo, viraram ganga. Conheci, de toda essa cambada, outros ainda que foram para o PCP/Jornal Avante. Todos estes orfâos, tem, finalmente, abrigo no Chega. Agora já não têm vergonha de se apresentarem de estrema direita. Tenho alguma pena do CDS que prevejo, a sua extinção e do PPD
que vai baixar muito a fasquia. O Chega e o ser líder é dos perigosos. O seu gesto de braço estendido, não foi nenhum adeus inocente.

Anónimo disse...

A terminologia esquerdas-direitas políticas será, por ventura, a correcta para analizar este caso?.
Será que Ventura aparece ao potencial eleitor como "direita", extrema ou não?.
Ou os males que minam a política em Portugal se calhar não serão algo de mais profundo que tem pouco a ver com esquerdas e direitas?.
Porquê a abstenção, o não-votar?. Desencanto nas esquerdas?. E/ou nas direitas. Ou em ambas?.

aamgvieira disse...

O chega não é um partido de extrema-direita, goste-se ou não.
É de direita.

O BE é um partido de esquerda, que se pudesse instalava em Portugal uma RDA 2020.
O actual PS do Costa é um remake dos governos mexicanos de partido de poder, graças ás benesses dos apoderados do regime do Costa.Um poder bacoco e enganador colocando uns contra os outros no PS, conform as mnhosice de costa para se manter no poder.

Assim vamos, como se diria no estado novo:

Lá vamos cantando e rindo , levados levados sim......até ao lodaçal final.....

Anónimo disse...

Oh Anónimo das 21.26,
Diga-me lá em que critério se baseia para achar que o Bloco de Esquerda é de Extrema-Esquerda?
É que eu não vejo rigorosamente nada de Extremismo no BE. Ainda agora, abstiveram-se na votação do Orçamento Suplementar, ao lado do PSD, ao contrário do PCP, que alinhou com o Chega, a Iniciativa Liberal, o CDS, votando contra.
E no Parlamento Europeu o BE não está ligado a nenhuma força política extremista.
O que se passa é que um apoiante do Chega (ou até alguém de Direita mais radical) pretende justificar o extremismo do Chega com umas tantas imbecilidades sobre outras forças políticas, como o BE (mas também o PS, "esquerdalha socialista", etc).
Há um determinado fundamentalismo de uma certa Direita que vê na "Esquerda" (PS/BE)um grupo de maçónicos, anti-clericais, republicanos e para azar deles, contra as Ditaduras como a de Salazar de má memória. Eles são no fim de contas, criaturas proto-fascistas, saudosamente salazaristas. E quando apoiam o Chega, nem sabem concretamente o que esse Partido defende, ou melhor tem como base programática, sobre, por exemplo, a Saúde, o SNS, a Escola Pública, o combate às assimetrias sociais, às assimetrias entre a Província e o Litoral/Cidades grandes, sobre uma política fiscal mais justa, sobre uma politica de Ambiente, sobre como apoiar com medidas fiscais mais benéficas as micro/pequenas e médias empresas, sobre uma política de habitação, sobre como financiar e apoiar a investigação científica, sobre também acabar com os privilégios de que gozam, injustificadamente, as universidades católicas que não pagam IRC e ainda recebem 7,5 milhões de EUR do Estado (que bem poderiam ser muito úteis aos bolseiros das universidades públicas), nada diz porque Diabo os contribuintes têm de sustentar a Igreja Católica e "absolvê-la" de impostos IRS/IRC, quando Portugal é uma República Laica pela Constituição, etc, etc e tal.
O Chega não tem um programa consequente, é espuma de ocasião, cavalga a onda do momento, é populista e não aborda os grandes temas da política nacional pela simples razão de que não tem nada para oferecer, apenas "patuá" barato e populista.
2. Caro anónimo, assuma-se de Extrema-Direita/Chega e deixa lá o BE que nada tem de extremista!

Anónimo disse...

o BE fez de facto uma evolução no sentido da social-democracia, maas os genes são fracos. E como fracos que são, resvalam de vez em quando para temas anti-europeus,anti-capitalistas primários, para a simpatia com paises autoritários de esquerda (deve ser da juventude e do idealismo das suas dirigentes...). Até quando vão aguentar de forma civilizada, é o que estou para ver. ESpera-as coisas hard como a austeridade e os despedimentos e isso vai ser muito traumático para elas, coitadas.

Anónimo disse...

Peço perdão mas tanto bla-bla-bla só porque os partidos de extrema esquerda - BE, PAN e o já extinto Livre não assumem que são o que de facto são, paridos de extrema esquerda. Assumam de uma vez por todas o que todos sabem!

O futuro