Fala-se por aí muito, por estes dias, do nível da abstenção registada nas eleições europeias. Antes de esgrimir o argumento para dele retirar conclusões, ao sabor da vontade e interesse de cada um, talvez valha a pena ponderar que, precisamente para esta eleição, foram incluídos nos cadernos eleitorais, pela primeira vez, todos registos dos portugueses inscritos na diáspora, os quais, como é sabido, regularmente se abstêm bastante em eleições presenciais. Aliás, só assim se justifica que o atual universo de potenciais eleitores portugueses seja superior a 10 milhões, quando é sabido que a nossa população residente, nos dias de hoje, está já bem longe de alcançar esse número. E se considerarmos que, nessa mesma população, há muitos estrangeiros e menores de 18 anos, todos sem direito de voto, fácil é concluir que os valores desta abstenção têm muito que se lhe diga.
Mas há uma outra realidade em que também acho importante pensar-se: os votos nulos e em branco, que ultrapassam 250 mil, um quarto de milhão! Que mensagem devemos retirar do ato dessas pessoas, que tiveram o cuidado de se deslocarem à assembleia e aí decidiram deixar um voto sem uma expressa opção política? Descontados os erros e as rasuras que terão anulado alguns boletins de voto (mas que não podem ser tantos assim!), que devemos concluir sobre a atitude dessas pessoas? E que fazer para lhes “responder”? Aqui está um tema que, mais do que o “achismo” da conversa de café (ou de facebook, o que vai dar ao mesmo) em que todos somos “peritos”, devia mobilizar quem, cientificamente, disso verdadeiramente sabe.
8 comentários:
Esses 250 mil devem sentir o dever de cidadão de votar mas não se identificam com qualquer um dos candidatos a votos ou das políticas que estes defendem.
A Europa, ou pelo menos as questões europeias, claramente, não interessa/m à maioria do portugueses. É um facto.
Apenas uma correção factual: segundo as estimativas mais recentes do INE, a população residente é de cerca de 10 milhões e 300 mil pessoas.
Podiam colocar um quadrado a dizer “abstenho-me” e fazer corresponder a isso lugares vazios no parlamento?
A elite financeira, e seus mercenários, são a NOVA PIDE.
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--» Os Partidos do Sistema (e os Media do Sistema) são financiados por pessoal que..... possui investimentos ávidos de mão-de-obra servil ao desbarato.
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--» Em consequência disso os Partidos do Sistema (e os Media do Sistema) destilam ódio/intolerância para com Intenções Identitárias:
- eles não se limitam a ser globalistas, eles não suportam a existência de povos autóctones a sobreviver pacatamente no planeta; isto é: eles não respeitam NEM a diversidade, NEM a justiça social, NEM os povos de menor pegada ecológica.
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--» Ora, de facto, o pessoal dos partidos do sistema em conluio com a alta finança, e em conluio com migrantes que se consideram seres superiores no caos... não falam na introdução da Taxa-Tobin como forma de ajudar os mais pobres... querem é que a ajuda aos mais pobres seja feita através da degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil.
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--» Mais: migrantes naturalizados são contra o separatismo-50-50... com o efeito, o seu problema não é a integração... com a sua demografia imparável em relação aos nativos, o seu problema é serem Donos Disto Tudo.
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A luta pela Sobrevivência duma Identidade não é uma coisa de 'acção partidária'... tem de ser sim... um Movimento Suprapartidário.
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MOVIMENTO-50-50
-» respeito pela Diversidade;
-» respeito pela Justiça Social;
-» respeito pelos Povos de Menor Pegada-Ecológica
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-» Por um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
-» E por uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil;
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o seu espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
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Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 3: É preciso dizer NÃO à democracia-nazi! Isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles... que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros! [obs: não foi por acaso que a elite do sistema adulterou a lei das naturalizações]
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Nota 4: Em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais: a elite do sistema fala nestes holocaustos? Népia!
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Nota 5: Urge dizer à elite deste sistema o mesmo que foi dito aos antigos esclavagistas: a não existência de mão-de-obra servil ao desbarato não vai ser o fim da economia... vão continuar a existir muitas oportunidades de negócio (nomeadamente introduzindo mais tecnologia)!
Parece que o maluco que há uns tempos andava aqui diariamente a ofender Portugal arranjou um colega...
Algumas das ideias veiculadas por pvnam são, sem dúvida, muito interesantes. Mas transbordam, de excessivas, de não sei onde.
Outras estão mescladas com pinceladas de notas e observações nem sempre clarificadoras da ideia primordial, o que dificulta a sua correta e justa análise.
De modo que a vontade que dá é de conhecer melhor o autor, num discurso/texto que esteja mais articulado e estruturado.
Passados todos estes dias, o Lavoura ainda não passou por aqui precisando que não foram 250.000 mas 229.915? Aconteceu-lhe alguma coisa, ao Lavoura?
Deixa-me preocupado que as caixas de comentários sem o Lavoura são como uma celebração futebolística à frente das câmaras de televisão sem o Emplastro...
Por outro lado, que não em abono dos preciosismos implicativos do Lavoura, conviria sensibilizar o embaixador que estes não são tempos cómodos para arredondamentos vagos, os que não respeitam as regras aritméticas, considerada a aparição e prevalência da doutrina Trump a respeito da Verdade, com os seus famosos Factos Alternativos.
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