Foi hoje, ao final da tarde, na embaixada francesa em Lisboa. Os chefes das missões diplomáticas alemã e francesa organizaram uma interessante comemoração do Armistício que, fez hoje 100 anos, pôs termo à Grande Guerra de 1914 e 1918, que teve como principais protagonistas os seus países.
Há mais de meio século, num das minhas primeiras deslocações a França, fiz questão de ir a Compiègne, onde está a réplica do vagão onde, naquela data, foi assinado o Armistício. Local onde a perfídia hitleriana fez igualmente testemunhar, anos mais tarde, a rendição francesa. Nessa altura, visitei também o cemitério onde estão os mortos do Corpo Expedicionário Português, enviado para essa guerra. Voltei lá várias vezes como embaixador em França e foi, sempre, uma experiência tocante, que recomendo a quem o possa fazer.
As lições das guerras costumam perder-se com a passagem das gerações. Irei, aliás, falar disto, em Viseu, daqui a dias, numa iniciativa da respetiva Câmara Municipal e da Liga dos Combatentes.
Hoje, deixo a fotografia que, à saída da embaixada francesa, tirei dos bonés dos militares que comemoravam esta data.
2 comentários:
Foi recentemente publicada uma reportagem pelo Público que mostra a extrema degradação (devida ao total abandono) de um cemitério português da 1GM no norte de Moçambique.
Que alguém ponha as mãos naquilo!
o comentador das 18h58 não se terá dado conta das notícias sobre o norte de Moçambique nos últimos meses...
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