segunda-feira, novembro 19, 2018

São Nicolau


É um santo estranho, S. Nicolau, que tanto é o protetor dos guardas-noturnos na Arménia (nunca lhes perguntámos, Luis Castro Mendes, nas nossas noites de trabalho em Yerevan), como serve de inspiração, nas festas Nicolinas, aos estudantes de Guimarães. Hoje, o santo “abençoou-me” uma bela refeição, na sua excelente adega - a “Adega de São Nicolau” - na Ribeira do Porto, onde, na sua nova encarnação, vim pela primeira vez, há bastantes anos, com o meu saudoso amigo “Kiko” Castro Neves. Estou certo que ele teria apreciado as costeletinhas de borrego (gostei que, com profissionalismo, me tivessem dito que as bochechas de porco precisariam de mais meia hora de cozinha) e, no fim, o doce de gila, acompanhado de dois “seminaristas”, coisa a que, na minha terra, se chama “jesuítas” - um “fine-tunning” doceiro em que a província esmaga as metrópoles.

E agora vou trabalhar, porque a boa vida é só para os reformados, e eu não sei o que isso é!

6 comentários:

José Correia disse...

SEM COMENTÁRIO....!

Maria João disse...

Quereria ter escrito 'fine-tuning', não 'fine-tunning'.

Luís Lavoura disse...

O Francisco trabalha após uma refeição bem alcoolizada?!

Francisco Seixas da Costa disse...

A Luis Lavoura. Quem disse que foi “bem alcoolizada”? Não foi, claro. Já aprendi a conhecer-me.

Anónimo disse...

A diferença entre seminaristas e jesuítas decorre do respetivo tamanho. No caso da Adega de S. Nicolau, por serem dos mais pequenos, são, de facto seminaristas!! E dos melhores ...

Anónimo disse...

Foi pena não ter bebido, caro Francisco, porque, como sabe, o vinho é muito bom na fantástica Adega de S. Nicolau. E as excelentes gentes do Porto até apreciam que se beba vinho do Norte. É uma dor de alma ir a um restaurante tão bom e só beber água.

Um abraço

JPGarcia

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...