quarta-feira, agosto 13, 2014

Eduardo Campos

A morte, às vezes, tem dias bem ocupados. Eduardo Campos, o promissor político brasileiro, neto de Miguel Arraes, candidato às eleições presidenciais brasileiras, morreu, há pouco, num acidente aéreo. Era uma figura de recorte "kennedyano", um orador convincente, com uma agenda de modernidade reforçada pela aliança, por muitos vista como algo estranha, com a ambientalista Marina Silva. Campos não parecia ter hipóteses de colocar em causa a condição de principal "challenger" de Dilma, assumida por Aécio Neves, mas numa eleição a duas voltas o seu papel poderia vir a ser importante nos "marchandages" em que a política brasileira é muito fértil. Esta tragédia reabre agora vários cenários de futuro.

4 comentários:

Anónimo disse...

É bem certo o ditado Português:
"No melhor pano cai a nódoa". Paz à sua alma!

ARD disse...

Não o conheci mas conheci o avô, Miguel Arraes, então Governador de Pernambuco.
Talvez o autor do blog, a benefício das gerações mais novas, esquissar uma pequena memória desse velho guerreiro da esquerda brasileira, que recusou a intimação da ditadura militar para se demitir após o golpe de 64, foi preso e escolheu a Argélia revolucionária como lugar de exílio.
Com a queda da ditadura, voltou à política e ao Governo de Pernambuco.
O neto honrou a sua memória.

Anónimo disse...

governador de Pernambuco com 82% dos votos.

Mônica disse...

Uma perda grande pro nosso país. com carinho Monica

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...