É muito instrutivo procurar apresentar faces diversas da Europa, tanto quanto possível apelativas, dirigidas a auditórios muito diferenciados.
Ontem, ao final da tarde, numa organização de Sciences Po, fiz em Poitiers, para umas largas dezenas de jovens, uma apresentação sobre a Europa e o modo como vemos o nosso próprio papel no projecto. O animado debate que se seguiu quase me fazia perder o TGV (bendito TGV!) para Paris. Foi muito curioso responder a várias e interessantes questões, algumas delas de tom quase inesperado, por parte de estudantes de várias origens. Aprende-se imenso ao ouvir as preocupações daqueles a quem pertence o futuro.
Hoje de manhã, já aqui em Paris, fui o "guest speaker" (até porque a apresentação foi feita em inglês) na reunião da "Bankers Association for Finance and Trade", que reune quadros superiores das grandes instituições bancárias europeias. O Tratado de Lisboa, as derivas intergovernamentais dentro da União Europeia, a preservação do Mercado Interno e outras interrogações sobre o futuro do projecto europeu animaram uma bela hora de debate. Outro auditório, outras preocupações.
Logo à noite, falarei em Neuilly sobre a experiência de Portugal na Europa. Serão outros ouvintes, muitos dos quais pertencentes às novas gerações francesas que têm origem comum portuguesa, filhos e netos de quantos, na realidade, entraram nas Comunidades Europeias antes que Portugal delas fizesse formalmente parte.
Ontem, ao final da tarde, numa organização de Sciences Po, fiz em Poitiers, para umas largas dezenas de jovens, uma apresentação sobre a Europa e o modo como vemos o nosso próprio papel no projecto. O animado debate que se seguiu quase me fazia perder o TGV (bendito TGV!) para Paris. Foi muito curioso responder a várias e interessantes questões, algumas delas de tom quase inesperado, por parte de estudantes de várias origens. Aprende-se imenso ao ouvir as preocupações daqueles a quem pertence o futuro.
Hoje de manhã, já aqui em Paris, fui o "guest speaker" (até porque a apresentação foi feita em inglês) na reunião da "Bankers Association for Finance and Trade", que reune quadros superiores das grandes instituições bancárias europeias. O Tratado de Lisboa, as derivas intergovernamentais dentro da União Europeia, a preservação do Mercado Interno e outras interrogações sobre o futuro do projecto europeu animaram uma bela hora de debate. Outro auditório, outras preocupações.
Logo à noite, falarei em Neuilly sobre a experiência de Portugal na Europa. Serão outros ouvintes, muitos dos quais pertencentes às novas gerações francesas que têm origem comum portuguesa, filhos e netos de quantos, na realidade, entraram nas Comunidades Europeias antes que Portugal delas fizesse formalmente parte.
5 comentários:
Ufh! Tem 26 anos, não é, Senhor Embaixador?
"Aprende-se imenso a ouvir as preocupações daqueles a quem pertence o futuro".
Senhor Embaixador, só se for em Poitiers. Porque, aqui, quando falo aos jovens no seu futuro, eles olham-me com alguma tristeza e perguntam-me "Qual? Aquele que, no presente, nos estão a delapidar?".
Garanto-lhe - e sou otimista - que não é fácil responder mantendo a seriedade.
Embaixador sofre...
Senhor Embaixador,
Ontem, tive o prazer de ouvir, pela primeira vez, o diplomata brilhante que o Senhor é, dar-nos de forma simples e admirável, a sua visão da ("nossa") futura Europa.
Com natural lucidez, disse, também, a dificuldade do futuro presidente da União Europeia em gerir a aplicação do Tratado de Lisboa tendo em conta a "spécificité" de cada um dos 27 países membros.
Apreciei a sinceridade e optimismo das suas respostas ás perguntas da assistencia jovem (e menos jovem) que o foram ouvir em Neuilly.
Ainda bem que o TGV nao anda ao ritmo do seu logotipo invertido. Senao, nao podia meter o "Rossio na Rua da Betesga".
Acho de um rasgo de génio o criativo que concebeu este logo. Apesar de me aperceber que a todas as pessoas a que chamo a atençao para este detalhe, nunca se tinham apercebido dele.
Espero que o dia de hoje seja mais calmo.
Julia Macias-Valet
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