Não me eram estranhos, a circular na Internet, blogues dos embaixadores do Reino Unido, porém tantos, como agora, é que não! - Algo me parece que está a cambiar na diplomacia mundial cujas informações serão úteis quer para o público em geral como para a comunicação social. - Os embaixadores britânicos desenfiaram das mãos as luvas e da cabeça retiraram o chapéu. - Certamente que chegamos à diplomacia de “mangas arregaçadas” e, talvez, entusiasme os nossos (alguns) embaixadores, saírem da “redoma de vidro” e seguirem o exemplo dos chefes de missão do Reino Unido e do Embaixador Seixas da Costa que de Brasília já trouxe (embora, agora, com novo título) o seu blogue para Paris. - Não deixo (apesar de fora do tema dos blogues) de contar uma história, passada há 10 anos em Banguecoque. - Numa manhã de Março de 2000, pelas seis da manhã, descarregava eu mercadoria de uma carrinha, para a Embaixada de Portugal, participar no evento de caridade, realizado pelas esposas dos embaixadores acreditados no Reino da Tailândia, para abastecer o pavilhão, de Portugal, de vinho, azeite, cortiças, sardinhas em lata. - Mas, como eu (ainda no lusco-fusco) o Marquês di Leopoldo Ferri de Lazara, embaixador de Itália e de grande prestígio nos meios diplomáticos de Banguecoque, carregava, de mangas arregaçadas, igual a mim, cartões de mercadoria italiana para abastecer o pavilhão do seu país. - O Embaixador Marquês de Lazara, já estava no adeus à diplomacia. - Nunca mais me saiu da memória, um embaixador, igual a mim “manga de alpaca” alancar, às costas, cartões de mercadoria em nome de Itália. - Nunca mais o vi... Agora, reformado, talvez, alimentar um blogue e as despejar o baú de suas memórias. Saudações de Banguecoque José Martins
És um sakana (peixe em japonês) porque não publicaste os meus comentários. Sabes o que diz o FCO aos seus meninos: "Tudo isto é demasiado estranho para a minha britânica passividade"
4 comentários:
Interessantíssimo!
Merci!
Senhor Embaixador,
Não me eram estranhos, a circular na Internet, blogues dos embaixadores do Reino Unido, porém tantos, como agora, é que não!
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Algo me parece que está a cambiar na diplomacia mundial cujas informações serão úteis quer para o público em geral como para a comunicação social.
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Os embaixadores britânicos desenfiaram das mãos as luvas e da cabeça retiraram o chapéu.
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Certamente que chegamos à diplomacia de “mangas arregaçadas” e, talvez, entusiasme os nossos (alguns) embaixadores, saírem da “redoma de vidro” e seguirem o exemplo dos chefes de missão do Reino Unido e do Embaixador Seixas da Costa que de Brasília já trouxe (embora, agora, com novo título) o seu blogue para Paris.
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Não deixo (apesar de fora do tema dos blogues) de contar uma história, passada há 10 anos em Banguecoque.
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Numa manhã de Março de 2000, pelas seis da manhã, descarregava eu mercadoria de uma carrinha, para a Embaixada de Portugal, participar no evento de caridade, realizado pelas esposas dos embaixadores acreditados no Reino da Tailândia, para abastecer o pavilhão, de Portugal, de vinho, azeite, cortiças, sardinhas em lata.
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Mas, como eu (ainda no lusco-fusco) o Marquês di Leopoldo Ferri de Lazara, embaixador de Itália e de grande prestígio nos meios diplomáticos de Banguecoque, carregava, de mangas arregaçadas, igual a mim, cartões de mercadoria italiana para abastecer o pavilhão do seu país.
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O Embaixador Marquês de Lazara, já estava no adeus à diplomacia.
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Nunca mais me saiu da memória, um embaixador, igual a mim “manga de alpaca” alancar, às costas, cartões de mercadoria em nome de Itália.
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Nunca mais o vi... Agora, reformado, talvez, alimentar um blogue e as despejar o baú de suas memórias.
Saudações de Banguecoque
José Martins
Vá lá, o blog do embaixador em Lisboa sempre está "off platform"...
És um sakana (peixe em japonês) porque não publicaste os meus comentários.
Sabes o que diz o FCO aos seus meninos: "Tudo isto é demasiado estranho para a minha britânica passividade"
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