sexta-feira, março 20, 2009

Portugueses

Daqui a 50 anos, existirão em Portugal 271 pessoas com mais de 65 anos para cada 100 com menos de 15.

Se Portugal não tiver imigração, passaremos, nessa altura, a ter 8 milhões de habitantes, em lugar dos cerca de 10 milhões actuais.

Mais do que algumas outras opções de natureza política, que, para alguns, condicionam dramaticamente o nosso futuro como nação, o país necessita de fazer uma reflexão estratégica profunda sobre as suas perspectivas demográficas. É que não há Portugal sem portugueses.

8 comentários:

bloom disse...

Portugal sem portugueses? huummm... olha que isso é ideia com pernas para andar...

Unknown disse...

"Se Portugal não tiver imigração, passaremos, nessa altura, a ter 8 milhões de habitantes, em lugar dos cerca de 10 milhões actuais."

E qual é o problema?

Helena Sacadura Cabral disse...

Tem bastante humor o comentário anterior. E bastante previsão também...
Se juntarmos todos os portugueses que sairam e vão saindo e também somarmos todos os que entrarm e vão entrando, somos capazes de, no futuro, vir a encontrar mais Portugal lá fora do que cá dentro!

Anónimo disse...

Menos portugueses para mais Portugal, ou tanto Portugal para poucos portugueses? Este o futuro? Quem sabe, mas tudo o indica!
“Mais sobra para a merenda!”, como diziam os antigos, quando (nós crianças) não queríamos comer, ou dizíamos que não gostávamos.
Por mim, que se o Altíssimo tiver a caridade (e, confesso que não lhe dei razões – até ao momento - para não ter) de por aqui me deixar até aos 100, não vejo inconveniente de sermos menos. Nessa altura, imagino a confusão que me farão as multidões, naquela velhíssima cabeça! O problema estará, provavelmente, a dar como certas as “previsões” sobre o futuro das nossas reformas, no que me cairá nos bolsos até lá. Como é que conseguirei dar de comer ao meu esqueleto, trata-lo com dignidade (ou seja, prestar-lhe os putativos apoios farmacêuticos, vesti-lo, calça-lo, etc), alimenta-lo (e dar-lhe a beber o “sangue de Cristo” a cada refeição), etc, etc.
Deixo aqui outra preocupação (se calhar sem fundamento): e como serão, num cenário desses (provável) os impostos? Quem produzirá para dar à máquina do Estado o “pilim” para pagar pensões (aos velhos, como eu um dia) e manter escolas aos tais jovens?
Complicado!
Este tema promete!
Grande abraço Francisco!
P.Rufino

Anónimo disse...

A prova,provada de que somos melhores fora do que
dentro!
CC

Anónimo disse...

Portugal como nação tem o seu futuro traçado!

O caldeamento de étnias que nos últimos anos entraram no nosso país irá provocar frissuras em futuro próximo.

Talvez daqui a 100 anos!

Nascemos num pedaço de terra onde se instalaram: fenícios,célticos,lusitanos, cartagineses, romanos, vândalos (andam por aí ainda), visigodos, árabes e ficou Portugal identificado como nação em 1122 com a entronização, como Rei, D.Afonso Henriques.

Somos uma nação que se pode considerar jovem com 887 anos.

Fomos vivendo entre os vales e montanhas e chegamos ao litoral e expandimo-nos, navegando pelos oceanos, e descobrimos o mundo e dissiminámo-nos no seu contexto.

Porém nunca os que partiram deixaram de amar o pedacinho onde nasceram as suas raizes.

Assim fomos indo até à década oitenta do século passado (XX).

Com a chegada e implementação dos novos deuses, principia não só a fragmentação, demográfica como assim o abandono das serra e dos vales da velha propriedade lusitana.

Somos como uma duna do deserto que se muda conforme a direcção do vento que lhe bate nas areias, as movimenta e deslocaliza do local.

Os lusitanos que fundaram Portugal têm o seu destino traçado...

Foi mais uma etnia que passou pela Península Ibérica.

Outra etnia virá e mais tarde se extingará...

O drama da ré da "Jangada de Pedras" como lhe deu o nome e bem, o Nobel da Literatura, José Saramago.
José Martins

Anónimo disse...

O rigor das Predições vale o que vale, o significado estatístico aglutina uma significativa margem de erro. Predizer a população com menos de 15 anos para daqui a 50 anos, baseada nos dados actuais, é interessante.

A ser Verdade, e na possibilidade algo remota de ainda estar cá, oriunda da sinergia do tipo "coisa ruim não tem perigo" Espero configurar a herança Portuguesa da Velha rija, gaiteira, com uma grande capacidade de audição e escuta activa dos no mínimo "predictiveis" netos biológicos e ou adoptivos mas todos afectivos,que me tocam.

Iremos..."claro quem quiser" na carreira a Fátima, com as respectivas merendas salada de bacalhau com cebola e azeitonas, presunto e pasteis de Chaves e pão centeio, não seremos indiferentes ao garrafão de vinho vivo, que nos ajudará a trautear com voz estridente a tia Anica e a Rosa arredonda a saia...

Enfim a cultura portuguesa será transmitida por Nós,antes e depois de aposentados obviamente aos oitenta, contaremos a História da nossa História e a nossa história de vida...

A Natalidade Portuguesa será eventualmente também incrementada com a adopção da adopção de crianças de outras nacionalidades...

Honestamente não consigo ver o drama, mas tenho de confessar que sou míope.

Sinais dos tempos...
Hoje é Dia Mundial da Poesia
Isabel Seixas

Anónimo disse...

se existem portugueses sem portugal não percebo como não pode existir um portugal sem portugueses...
sorry
herc

Segunda feira

Em face da instrumentalização que a direita e a extrema-direita pretendem fazer na próxima segunda-feira na Assembleia da República, que dis...