quinta-feira, março 12, 2009

Porto de honra

Pode gostar-se, ou não, do clube. Pode admirar-se, ou não, a respectiva gestão e os seus métodos. O que ninguém pode negar, com honestidade, é que o Futebol Clube do Porto é, nos tempos actuais, a face mais prestigiada do futebol português no exterior.

6 comentários:

Anónimo disse...

Eu gosto muito de azul.
Do céu, mas sobretudo do mar.
E a cor deles é esta.
Às vezes os cambiantes entristecem, outras, a luminosidade orgulha.

Anónimo disse...

douro disse:

Sou dos não admiram nem a gestão nem os seus métodos, mas que têm uma equipe que joga, ai isso têm.

Anónimo disse...

Pertenço a uma geração em que o FCP era o “eterno” terceiro no Campeonato Nacional, na altura a 1ª Divisão, sendo o título quase sempre discutido entre o Benfica e o Sporting, com os “encarnados” vencedores na maioria das vezes.
E o grande acontecimento no mundo do Futebol era um Benfica-Sporting. O Porto ficava-se, honradamente, pela “medalha de Bronze”.
O FCP era então, sejamos honestos, um clube de província.
Mas, de um momento para o outro, as coisas mudaram. Sobretudo com o trabalho notável do “Mestre” Pedroto e depois com Jorge Nuno Pinto da Costa, que impôs ao clube aquilo que no futebol português não se estava habituado: disciplina aos jogadores e responsabilidade face aos contratos que assinavam.
Goste-se ou não de Pinto da Costa, a verdade é que é a ele que se deve, em grande parte, a forma actual (e desde há décadas) que o FCP vive e o prestígio que entretanto granjeou (os problemas com que PC hoje se debate perante a Justiça são questões que não me compete abordar).
Hoje, ao contrário dos tempos da minha juventude, os “grandes clássicos”, capazes de arrastar multidões, já não são entre o Sporting e o Benfica, mas entre cada um destes e o FCP.
Em contraste com essa época, os meus filhos já cresceram habituados a ver no FCP o maior desafio para todos os outros clubes da 1ª Liga (assim se designa hoje), Benfica e Sporting incluídos. Ou seja, para tentar bater o Porto, ou evitar uma derrota face aos Dragões, as restantes equipas da 1ª Liga treinam e preparam-se afincadamente, estudam metodicamente estratégias e, sobretudo, apresentam-se com o melhor do seu plantel. Contra o FCP de hoje, não se deve correr riscos.
Não estou com isto a pretender ser bairrista. Os adeptos do FCP, outro sinal da mudança que se verificou no futebol português, encontram-se actualmente espalhados por todo o país, Lisboa incluída. Não está tão disseminado como o Benfica e provavelmente nunca o irá estar, pois o Clube da Luz tem ainda mais adeptos do que qualquer outro - sejamos justos em reconhecer esta evidência.
Mas muito mudou desde os tais tempos em que eu era jovem. Quem se lembra do Porto nos idos de 60 no velho estádio das Antas e compara com o que é hoje, terá de dar razão ao que Francisco Seixas da Costa diz, quando escreve que “o Futebol Clube do Porto é, nos tempos actuais, a face mais prestigiada do futebol português no exterior”.
Permitia-me apenas acrescentar: “e no futebol por cá”. Pelo menos até aparecer melhor.

P.Rufino

PS: Há mais de 20 anos atrás, vivia então em Banguecoque, na Tailândia, quando um dia, encontrando-me a conduzir, um polícia me mandou parar, possivelmente por eu ter cometido alguma infracção. Quando me identifiquei (com o passaporte), o homem olhou para mim, sorriu-me e disse: “Portugal, Eusébio very good!” E mandou-me embora. Ainda hoje estou em dívida para com o Pantera Negra. Não fosse o seu indiscutível prestígio internacional e teria, se calhar, levado uma multa.
Por essa altura, o Benfica ainda detinha a primazia no futebol nacional, mas a vez do Porto estava a chegar.

Anónimo disse...

Também aufiro dos Portos de honra com orgulho natural, mais propriamente quando Internacional. Mas... Continuo a achar que nos dominios da gestão os fins não justificam os Meios.
De qualquer forma o meu Sportinguismo é genético.
Isabel Seixas

Anónimo disse...

Principalmente porque M. Platini meteu roda a prosápia na gaveta e não conseguiu evitar que os corruptos tivessem acesso á Europa da bola.

Francisco Seixas da Costa disse...

Foi hoje recebido um comentário anónimo sobre este post, cujos termos não aconselham a sua publicação.

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