quinta-feira, novembro 14, 2024

A "morte" da América

Nunca dei grande crédito a quantos, há muito, teorizam o declínio inexorável do poder americano. O seu sistema político-institucional pode estar a atravessar uma grave crise de funcionalidade, mas acho que as ideias sobre a "morte" económica e militar da América são um mero "wishful thinking" de quantos sempre a detestaram.

2 comentários:

Anónimo disse...

sem dúvida!

josé neves disse...

Muito de acordo. Os USA designados a "América" ou os "Amaricanos" para os detratores, nasceram e desenvolveram-se fechados no seu isolacionismo tradicional de país e povo autosuficiente. Vieram para a ribalta mundial chamados pelos europeus na 1ª Grande Guerra e na 2ª e a partir desta tornaram-se a grande superpotência do planeta por força da sua capacidade inventiva e motivação do capitalismo dos negócios.
Continuam com todas essas capacidades praticamente intactas de sobrevivência no seu isolacionismo interno. Eles não foram para fora formar "colónias" à maneira dos gregos antigos ou os europeus após as navegações portuguesas ou como fazem os chineses ao criar Chinatowns noutros países; foram fazer negócios sem ocupação ou corromperam administrações locais que se deixassem corromper fácil e avidamente.
A sua "colonização" por meio do capital não exige ocupação de território precisamente porque isso eles têm à medida da sua população e para todo o uso necessário visto que são ricos em todo o tipo de recursos o que lhe confere grande autosuficiência e permite viver em quase total independência de outros.
Ao contrário, quase todo o resto do mundo com excesso de população para o seus territórios e falta de recursos naturais quer vender no mercado americano pelo seu gigantismo e poder de compra.
Assim, em caso de "novo paradigma" mundial imposto de fora, penso, podem sempre recolher a penates e continuarem intocáveis dado continuarem grandes em tudo e militarmente, especialmente.

Bernardo Pires de Lima

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