domingo, dezembro 26, 2021

Sem vacina

Não sei se há algum lei que impeça isso, mas seria muito pedagógico se, diariamente, fosse divulgada a percentagem de pessoas que morrem por Covid que não estavam vacinadas.

10 comentários:

netus disse...

Boa noite
100% de acordo.
António cabral

Jaime Santos disse...

Marques Mendes afez hoje um favor à Saúde Pública discutindo as estatísticas da DGS na sua coluna habitual no Jornal de Domingo da SIC. A percentagem de hospitalizados, em UCI e de óbitos é bastante maior para não vacinados do que para os vacinados.

E note-se que a amostra de não vacinados na população em geral é bastante menor, pelo que o efeito da vacina é ainda mais pronunciado do que essas percentagens relativas aparentam...

manuel rocha disse...

Admitamos então que a dgs seguia a sua sugestão. Que se demonstrava com isso? Que a eventual correlação era evidência bastante de causalidade?

Rui Abreu disse...

Boa noite Sr. Embaixador.
Plenamente de acordo. Sugiro que se complete a informação com os escalões etários.

carlos cardoso disse...

Exatamente, Manuel Rocha, demonstrava-se isso mesmo sem sombra alguma de dúvida.

Jaime Santos disse...

Manuel Rocha, como bem diz o Carlos Cardoso, em estudos de eficácia de medicamentos, a correlação é a melhor evidência que dispomos de causalidade...

Manuel Rocha disse...

Jaime Santos e Carlos Cardoso: teriam toda a razão para sugerir a correlação como evidência altamente provável de causalidade , mas se e só se a amostra fosse aleatória . Não o sendo a v afirmação e um legítimo exercício mas de fé, não de estatística.
Cumprimentos.

Jaime Santos disse...

O Manuel Rocha, a sua posição de que as amostras são imperfeitas é uma excelente desculpa para não se fazer nada. Faz lembrar a posição daqueles que estão sempre a reclamar mais e mais informação para agir.

Mas das estatísticas da DGS é perfeitamente possível retirar conclusões provisórias relativamente à eficácia da vacina, só limitadas pelo facto de que o número destas pessoas é felizmente limitado.

Marques Mendes referiu que 2/3 das mortes acima dos 80 anos em Novembro eram pacientes não vacinados. Admitindo uma taxa de imunização de 85% nessa faixa etária é possível concluir, recorrendo a um raciocínio bayesiano, que a vacina nessa dita faixa reduz a probabilidade de morte numas 11 vezes... O efeito é menos pronunciado na população em geral, mas perfeitamente visível.

Como imagino que sabe do que fala, presumo que consegue perceber porque isto é assim...

Jaime Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Manuel Rocha disse...

Bem , Jaime Santos...não acha que a entrevista que lacerda Salles deu ontem a sic e esclarecedora qt a metodologia das “estatísticas” divulgadas ? E faça me o obséquio de não atribuir segundas intenções ao meu comentário, ok ?

Agostinho Jardim Gonçalves

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