terça-feira, setembro 23, 2014

Guerra petro-santa

 
Eu cá não sou de intrigas, mas quem olhar para a proximidade entre as manchas verdes (poços de petróleo) e as zonas de controlo e apoio ao ISIS (Estado islâmico) até poderia ser levado a pensar que todo este alarido e levantamento internacional contra o banditismo radical islamita pode ter também alguma coisa a ver com interesses petrolíferos. Mas não! Deve ser impressão minha...

8 comentários:

Anónimo disse...

O finantial times de 2a. Feira consagra uma longa página ao petróleo nesta região.

Anónimo disse...

Este grupo de bandidos ganha rios de dinheiro vendendo petroleo, mulheres, miudos e antiquidades- entre outras negociatas e patifarias- para angariar fundos.
Usa a religiosidade como propaganda e controlo social mas o seu deus, no fundo, deve ser o Mammon ou o Beelzebub. Talvez ambos e mais uma tropa selvagem de santos do petroleo, da cupidez e das armas.



Anónimo disse...

tambem houve quem tivesse tido essa impressao a proposito de Angola

Anónimo disse...

Naturalmente e sem que haja motivo para qualquer espanto virginal, deve haver uma relação qualquer entre todos os factos!
João Vieira

Unknown disse...

Eu que sei tanto de politica como de espinafres já tinha achado estranho os EUA/França não conseguirem encontar as 300 raptadas em zonas desertas, e dois dias depois foram tomar de assalto um navio que carregou na Libia, sem o respectivo pagamento de roialties, no mediterranio oriental. Só por curiosidade 4/5 da superficie do planeta é agua!!

Anónimo disse...

Há males que perante outros males nos parecem o bem...
antonio pa

Pedro disse...

Longe de mim desmistificar teorias conspiratórias, mas há que olhar sob todos os ângulos.

Os centros populacionais giram ao redor dos centros empresariais, sendo natural que o conflito siga para ambos, ainda mais numa região desértica.

Grupos terroristas precisam de fontes de financiamento; de regra caminham com o narcotráfico (Colômbia e Afeganistão); como o forte do Oriente Médio não são as plantações, sobrou pro petróleo.

Os USA evitaram ao máximo atacar a Síria, embora Obama tenha sido muito pressionado. A decisão veio quando o conflito evoluiu pro Iraque e aqui poderíamos trazer a questão do óleo.

Sim, me parece uma boa estratégia atacar o ISIS antes que o tal califado peça sua inclusão na OPEP e resolva estender sua teologia aos demais países do globo, ao invés de comprar carros e construir prédios, como fazem os emires árabes (ainda bem!).

Consideremos também que os ocidentais compramos óleo de nações com ideologias alternativas, notadamente o Irã, a Venezuela e a Rússia: uma a mais, como o ISIS, não faria lá muita diferença, não fosse a particularidade deles usarem o nosso dinheiro para nos atacar no futuro.

Daí porque acho razoável a intervenção contra o califado, opinião agravada, justamente, pelo fato dele ter escolhido uma região capaz de financia-lo por longo, longo período.

Anónimo disse...

caro pedro dizer que a russia tem uma ideologia alternativa é no minimo estranho

se o regime politico é outro, pois sim, mas nao
significa que seja um estado governado pela barbarie

e a russia em termos de cultura tem cartas para dar, que quem dera a quase todos


cumprimentos

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...