sábado, setembro 13, 2014

Por obra e graça do Novo Banco

No dia 7 de agosto, escrevi por aqui isto:

"Numa coisa, porém, Carlos Costa pode ter cometido um grave erro: ao ter afirmado que "a medida de resolução, agora decidida pelo Banco de Portugal, e em contraste com outras soluções que foram adotadas no passado, não terá qualquer custo para o erário público e nem para os contribuintes". Esqueceu-se porventura de acrescentar: "se tudo correr bem"...

É hoje evidente que isso pode, ou não, ser verdade. Para a vida, essa frase vai ficar-lhe colada à pele. Se tiver razão, a sua presciência será creditada, com louvor, no seu excelente currículo de grande servidor público. Se acaso se tiver enganado, esse erro não lhe será perdoado pela História. E pelos contribuintes."

Lembrei-me disto hoje. Sem o menor gosto, diga-se.

3 comentários:

ignatz disse...

pode incensar e desviar a conversa para outro lado que já todos perceberam que o costa está, há muito, embrulhado nas moscambilhas financeiras dos direitolos, do bcp ao bes é um vê-se-te-avia, omissões, escamoteamentos, meias verdades, conversa para encher e dizer que-já-tinha-dito, esquecimentos e outras formas de fingir que está tudo bem e não passa nada. o que vale é que desta vez não há escutas e só o finantial times pega nas fugas de informação. a direita vai agradecendo as suas ironias.

ignatz disse...

só falta o poste a assinalar o dever patriótico que levou os mosqueteiros bento, honório e rato à demissão.

Anónimo disse...

Se a fórmula, para acabar com as asneiras feitas num banco, fosse mudar-lhe o nome e separar o bom do mau, como um passe de mágica, isso era um milagre! As coisas são bem mais complicadas,
e o futuro vai dizer como é...

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...