domingo, dezembro 02, 2012

Decisões camarárias

Vai acabar a "Câmara Clara", nas suas duas vertentes na RTP2. Com o fim deste programa, com mais de seis anos, chega ao seu termo um modelo televisivo que, com grande dignidade e equilíbrio, Paula Moura Pinheiro encenava com a sua equipa.

 "A questão, premente, é a de saber que meios, que espaço e que visibilidade reserva o serviço público de televisão à cobertura de uma das áreas nevrálgicas do desenvolvimento do país: a inovação nas artes e nas ideias e a conservação do nosso extenso e precioso património cultural - da literatura à arquitectura" - é a questão que Paula Moura Pinheiro agora coloca. E tem toda a razão.

Um abraço solidário, Paula.

9 comentários:

Um Jeito Manso disse...

Bom dia,

Junto-me a si no abraço a Paula Moura Pinheiro.

É com algum sobressalto e inquietação que se tem conhecimento desta notícia.

Tomara que isto não signifique que a visão de Miguel Relvas e Alberto da Ponte sobre o que deve ser o serviço público, nomeadamente no que se refere a cultura, começa a ser posta em prática.

Um bom domingo, Embaixador!

Anónimo disse...

de ERA UMA VEZ

"QUÉQUISSO INTERESSA???"

Escritores, artistas plásticos, pensadores, gente que diz coisas esquisitas...oh Sr. Embaixador, desculpe mas ísso é "bué da seca"!!!
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Incomoda a inteligência, a cultura, a importância de pensar, de repensar, de estudar, de enfrentar provas a sério(quais equivalências???) incomoda saber que essa espécie ainda existe,resiste e é uma chatice.

Há uns anos foi o "Acontece", hoje o "Câmara Clara"
Não dá para perceber CLARAMENTE O QUE ACONTECE?

AC disse...

Estimado Embaixador,
Triste notícia nos traz. Parece-me que o objetivo pretendido é que vivamos numa câmara escura.
Interroga-se bem Paula Pinheiro sobre as metas futuras d/na RTP.
Sabe, toda a atual situação faz-me lembrar a chama de uma vela que se vai apagando lenta, lenta, lenta, muito lenta mas paulatinamente, sem que se faça algo para a manter viva. Dentro das minhas possibilidades e no âmbito da minha profissão, tento proteger essa chama, mas cada vez mais portas se abrem e a corrente, de ar ou qualquer outra, é cada vez maior e assustadora, a fazer lembrar um tornado...

EGR disse...

Senhor Embaixador: estou estupefecato,e mais do que isso, profundamente indignado!
Estamos perante o mais despudorado ataque ao serviço público de televisão e ao extermínio puro e simples de tudo quanto possa contribuir para a melhoria do nosso nível de cultura,logo, da nossa cidadania.
Chegou o tempo de dizer: basta !!
Permita-me que me associe ao abraço que enviou a Paula Moura Pinheiro a quem fico a dever momentos de verdadeiros enriquecimento e prazer.

Helena Sacadura Cabral disse...

É insano. É injusto.
Paula Moura Pinheiro não merece! Nem nós, infelizmente.

São disse...

Lamento e surpreende-me que o meu comentário não tenha saído.

Os meus cumprimentos.

Francisco Seixas da Costa disse...

Cara São: até ver, este é um blogue de um embaixador de Portugal, onde nem tudo pode ser dito, por exemplo, da forma que o fez.

São disse...

Eu calculei que a sua decisão tivesse a ver com isso.

Mas, realmente, não o posso deixar de dizer como disse. Até porque tenho a amarga experiência de ter vido muito tempo em ditadura. E, principalmente, porque - embora o senhor não o possa reconhecer, pelo seu cargo - é verdade.

A publicação ou não deste comentário fica ao seu critério.

Boa noite.

Anónimo disse...

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Agostinho Jardim Gonçalves

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