domingo, agosto 12, 2012

Moniz Pereira

No final da maratona olímpica que hoje se concluiu em Londres, e por uma qualquer razão bem concreta, lembrei-me da figura de Mário Moniz Pereira.

Nos idos de 70, quando proliferaram em Portugal as "associações de amizade" entre Portugal e alguns países (normalmente do "socialismo real", como era o caso da Portugal-Polónia, de que fui membro), Moniz Pereira tomou a iniciativa (que já não recordo se polémica) de criar uma "associação de amizade Portugal-Portugal", sublinhando a necessidade de cuidarmos das nossas relações conosco mesmos. Nos dias que correm, pergunto-me se não valeria a pena recuperar essa instituição.

5 comentários:

Anónimo disse...

Mudam-se os tempos,mudam-se as vontades.

Anónimo disse...

A utopia faz parte da natureza humana. De facto, uma "Associação de Amizade Portugal-Portugal" parece fazer cada vez mais falta, para ajudar os Portugueses a colocarem o interesse do seu País e do seu povo acima de grupos de pressão que cada vez mais proliferam na sociedade. Talvez assim os políticos fossem obrigados a darem resposta aos desafios com que a sociedade hoje se defronta, sem estarem sempre apenas preocupados com as eleições seguintes. Uma associação com essas características seria muito mais eficaz do que os movimentos que surgem, em certos momentos, para, alegadamente, servirem o bem comum, mas que num, momento seguinte, se eclipsam e passam a defender interesses diametralmente opostos aos que apregoavam. Como bem diz, parafraseando o Poeta, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"... que "do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem, se algum houve, as saudades"
José Honorato Ferreira

Isabel Seixas disse...

Claro que sim, quase introspeção patriótica ...

Helena Sacadura Cabral disse...

Belo post o do nosso Embaixador e oportuno comentário do meu querido José Honorato.

Anónimo disse...

Na mouche!

Já chegámos à Madeira?

Alguém cria no Twitter uma conta com a fotografia, nome e designação do partido de Nuno Melo e coloca-o a dizer inanidades. Ninguém imagina ...