sexta-feira, agosto 24, 2012

Desporto

Segundo o "Der Spiegel" desta semana, a Alemanha vai ter um novo representante diplomático em Paris, uma senhora, conhecida pelo seu espírito desportivo, porque vai todas as manhãs de bicicleta para o trabalho.

Neste aspeto, peço meças à minha nova colega: eu vou a pé, todos os dias, de casa até ao emprego.

E espero que não me venham dizer que o facto do escritório da embaixada ser no andar superior àquele em que se situa a residência fragiliza o argumento.

23 comentários:

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Pelo menos sobe escadas Senhor Embaixador. E que bonita é essa Embaixada, a residência que é o que conheço.

A propósito de Embaixadas, um dia alguém se deveria lembrar de fazer um livro com o interior das Embaixadas de Portugal. As que conheço ( Vaticano, Londres, e Paris ) são lindas, ia ser um sucesso

António P. disse...

Não sei não, caro Embaixador, se o escritório da embaixada ainda fosse 24 andares acima da residência...:))
Cumprimentos e mantenha o exercíco físico.

Anónimo disse...

Um desafio tão bonito, aquele que José Tomaz Mello Breyner propõe.
Seria tão bom que o nosso Embaixador aceitasse "subir essa escada"!

Maria Helena

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro José Tomaz Mello Breyner: esse livro já existe, é excelente, chama-se "Embaixadas de Portugal" e foi editado, há poucos anos, pela Polígono. É apenas carote...

Anónimo disse...

O Senhor Embaixador nao teve coragem de dizer que utiliza o elevador entre o seu quarto e o seu gabinete!

a) Feliciano da Mata, coscuvilheiro

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Feliciano da Mata: creio que viu isso, na sua atividade de afinador de parabólicas, não foi?
Olhe lá! E nunca foi à Índia?

Anónimo disse...

Se existir elevador, é de reconhecer o espirito "desportivo" na utilização das escadas. Há provas de escadas em arranha céus.

Anónimo disse...

A India? Nao, quem lá esteve foi o Senhor Alcipe, nesses anos eu fui trabalhar para Angola a montar parabólicas para a televisão angolana: há- de vir a conhecer melhor a televisão angolana, Senhor Embaixador, vá por mim...

a) Feliciano da Mata, colonizador-colonizado e vice-versa

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Feliciano coscuvilheiro agora percebo porque é que a tv angolana é tão boa. Foram as suas antenas!

O livro é lindo. Vi-o em casa de um familiar da carreira. Não, não é quem pensam!
Foi no meu irmão. Mas quando manifestei gosto em o ter, levei logo com a chapa nº1: "É fácil. Está à venda nas livrarias".
Toma, que é para não seres espertinha...

Anónimo disse...

Sobre o livro: por cá há muito esse hábito de fazer edições "de prestígio", limitadíssimas, caríssimas, coisas próprias para ficarem esquecidas como decoração de finórias estantes em vez de servirem para divulgar o nosso património junto de todos.

Já tenho comprado coisas dessas a baixo preço, em feiras de... excedentes.

Guilherme Sanches disse...

Da fantasia de morar por cima de uma farmácia até à realidade de morar por baixo de uma embaixada, vão apenas uns anos de distância.
Meio século, mais década menos década,
o que a vida nos reserva...
E por curiosidade minha, será que esse senhor dito Feliciano também monta parabólicas em blog próprio, ou é só em "Mata" alheia?
Um abraço

Anónimo disse...

Eu já tive um blog, senhor Guilherme Sanches, mas um homem da classe operária, como eu, não tem tempo nem posses para poder ser mais do que um humilde comentador.

a) Feliciano da Mata, da aristocracia operária

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Guilherme Sanches. Esse Feliciano é um mistério, não apenas pela sua ubiquidade profissional (que deve fazer as delícias dos centros de emprego), mas pela educada escrita, que é bem a prova do êxito "selfmademanismo" literário. Descobri-o no blogue Malta da Rima, mas, às vezes, projeta-se no Tim Tim no Tibete. Tem dias...

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Feliciano: também o senhor Alcipe, ao que me dizem, andou muito por Angola. Num tempo em que as televisões eram a preto e branco.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro António P: os corredores desta embaixada são longos e eu sou um corredor de longo curso...

Anónimo disse...

Fragiliza sim. Caso V. Exª opte pela
modalidade da sua "colega",corre o
risco de ser um "champion du pédale"

ARD disse...

Voltando a Embaixadoras desportivas: há uma Embaixadora portuguesa que não só corre maratonas como ganha algumas.
Ainda hoje Adis Abeba a admira!

ARD disse...

Quqnto ao elevador que o Embaixador em Paris utiliza (ou não) só conseguir entrar nele já constitui uma prova de esforço.

Isabel Seixas disse...

De qualquer "em forma"
um curto circuito...

Helena Sacadura Cabral disse...

Só mesmo este blogue, hoje, para me fazer sorrir.
Estes "poliálogos" - será que existe com o AO? - davam um livro fabuloso.
Já não falo dos post's que dariam o mote.
Senhor Embaixador, pense nisso for the time being...

Isabel Seixas disse...

Ai desporto...

A smooth sea never made a skillful sailor...

Claro!

Anónimo disse...

A ideia e boa, senhora dona Helena - mas eu reclamo os meus direitos de autor!

a) Feliciano da Mata, explorado

Helena Sacadura Cabral disse...

Ó Feliciano explorado,
A coisa arranja-se com uma fundaçãozinha...

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