No cafezinho
Olha que coisa mais linda…/ No Rio de Janeiro para participar da organização das solenidades que marcam os 200 anos da chegada da família real ao Brasil, o embaixador de Portugal, Francisco Seixas Costa, foi abordado por um estudante que lhe fez uma provocação, dizendo que o Brasil seria melhor se tivesse outros colonizadores, como os holandeses.
Seixas da Costa não perdeu a fleuma. Depois de sugerir ao jovem que estudasse mais a história do continente, saiu-se com esta: "Queria ver você cantar Garota de Ipanema em holandês!"
4 comentários:
A boa resposta seria perguntar ao estudante porque não se mudava para o Suriname.
Há os brasileiros/holandeses, brasileiros/alemães, brasileiros/galegos, ítalo/brasileiros e afro/luso/brasileiros, estes últimos, os verdadeiros, genuinos brasileiros.
E ainda há os não brasileiros, que estão em extinção há 600 anos, os designados índios, verdadeiros donos da terra.
A ignorância também leva a que muitos brasileiros se imaginam a ser colonizados pelos norte-americanos.
Mas que tristeza de américas latrinas!
Muito interessante a partilha destes arquivos "brasileiros".
Falando em material que deixou de estar online, não sei se é do conhecimento do Sr. Embaixador, mas existe uma ferramenta muito interessante que é o Internet Archive, que permite aceder a milhares de milhões de páginas arquivadas ao longo do tempo.
A "Garota de Ipanema" em holandês? Inimaginável...
Confesso-me surpreendido com as prontas "recensões" a textos e manifestações de primário (e porque não ingrato?) anti-portuguesismo de várias personalidades (?) brasileiras. Não me surpreendeu, claro, excelência do “português de lei” usado, a elegância das respostas, a fina mordacidade com que mimoseou a pobreza intelectual dos seus antagonistas. Só a elegância foi em excesso: não mereciam tanta. O que me surpreendeu foi não as ter deixado passar em branco. Essa pronta reação (de portuguesismo…) não é comum nos nossos políticos. A subserviência, quantas vezes bacoca, essa sim, é que é “o pão nosso de cada dia”. Julgava até, perdoar-me-á, que um certo fascínio que é notório que cultiva pelo Brasil o inibisse de se opor, como o fez, em praça pública. Estava equivocado. Bem-haja, caro Embaixador!
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