Ardeu o trono de dom João VI, no incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. E ardeu todo o resto do museu, um espólio insubstituível sobre a História do Brasil e de quando Portugal andou por lá.
Descaso, incúria ou seja lá o que for, o que verdadeiramente importa é que esse testemunho do passado já não existe. Agora, vai avançar a discussão sobre as culpas, a qual, como de costume, a muito pouco levará. Os crimes sobre o património indignam e emocionam sempre muito no momento das perdas mas, depois do “rigoroso inquérito” que o tempo amaciará, dão quase sempre em muito pouco. É que as famílias das “vítimas” não estão lá para exigir nada. Por isso, como antes se dizia, siga a marinha!
6 comentários:
...pois, senhor embaixador, o que está mesmo para arder é a Biblioteca Pública de Évora: tem todas as condições para isso. E quando acontecer virão muitos com lágrimas de crocodilo, mesmo alguns dos que há anos inviabilizaram a construção de um edifício novo...mas, verdade, verdade, a muitos poucos lhes importa que arda um cadeirão velho ou a carta do achamento do Brasil ou um tratado de D. João de Castro ou um "album" das fortalezas do oriente...ou milhares de pergaminhos ...
O orçamento para 2018 explicará tudo isto muito melhor...
Mas talvez lá haja reservas para o caso de faltar dinheiro no Novo Banco ou no BPN ou noutro qualquer que não poderá falir...
As várias colónias que colonizam o Brasil, demoram a acabar com a memória do que resta da colonização portuguesa.
Mas está quase!
Os portugueses descobriram o Brasil,
Os portugueses importaram os escravos africanos,
Os portugueses exploraram todo o ouro do Brasil,
Os portugueses repeliram os holandeses,
Os portugueses repeliram os franceses,
Os portugueses inventaram a mulata,
Os portugueses liquidaram os índios,
Os portugueses enforcaram o tiradentes,
Os portugueses deram o Grito do Ipiranga (Pedro)
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Os brasileiros não deram nem uma mãozinha pelo Brasil?
A família das vítimas somos todos nós, os que amamos e respeitamos a memória e a História comum dos dois países.
E.. Deixaram uns mulatos e trouxeram araras e papagaios
E puseram-os a falar português
E encontraram-os nus e deixaram-os vestidos
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