sábado, agosto 25, 2018

Prémio da montanha


Ontem, para um belo almoço no “Las Misas”, em Puebla de Sanabria, tivemos de grimpar a inclinada Calle Costanilla até ao topo. Com os bofes de fora, como se estivesse a sprintar na Senhora da Graça, fui fazendo uma gestão de futuros por objetivos, para atenuar o esforço da difícil encosta. Assim, como “prémio da montanha”, esperava poder vir a ter os famosos “boletus” da casa (depois, foi difícil desempatar, “na linha da meta”, entre os “al ajillo” e os “con foie”). E, lembrando que a “Vuelta” começava hoje, alvitrei que aquela subida era digna de Federico Bahamontes, o grande trepador do ciclismo espanhol, vencedor do “Tour de France”, em 59. No topo da Costanilla, à chegada à Plaza Mayor, final da “etapa”, já à entrada para as mesas das irmãs “merujeras” (nome das habitantes de Puebla) donas do restaurante, onde nos esperavam iguarias anunciadas desde Bragança, olhei para o lado e lá estava, numa placa: “Bahamontes, abogado”. Eu sabia...

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