domingo, agosto 26, 2018

John McCain


A morte do senador republicano, John McCain, convoca a memória de um outro Partido Republicano americano, o qual, nos tempos que correm, vive a reboque de uma agenda política que afeta a dignidade da sua história e contribui para uma tensão, a nível interno e internacional, nunca antes vista na história política daquele país. 

John McCain representa, de certa forma, o conservadorismo são e patriótico que também ajudou a construir o que de melhor a América conseguiu projetar pelo mundo. Creio não me equivocar se disser que a melhor homenagem que McCain gostaria que a América lhe prestasse era ver-se livre de Donald Trump.

22 comentários:

Anónimo disse...

Também nós por cá gostávamos de nós ver livres do Costa!...

Joaquim de Freitas disse...

"o conservadorismo são e patriótico que também ajudou a construir o que de melhor a América conseguiu projetar pelo mundo" O Senhor Embaixador esqueceria os colegas conservadores de McCain, que puseram o Médio Oriente a fogo e sangue? Bush, por exemplo? Esqueceria por exemplo a acçao de McCain na Ucrânia?, apoiando um golpe de Estado nazi na praça Maidan? E a sua acçao junto de Trump para fornecer armas letais - misseis anti tanques e de contra-bateria- aos fascistas ucranianos?

McCain era um "boutefeu", instigador da escalada na Ucrânia.

António Pedro Pereira disse...

Anónimo das 08:12, 26/08/18,
Nós é quem?
O senhor e o seu gato?
Fale em nome próprio mas não meta quem não conhece.
A bacoca comparação que faz entre Trump e Costa revela bem o seu fanatismo ideológico.
Há cada cabecinha vazia neste mundo!

Joaquim de Freitas disse...

Palavras de guerra: “Agora é a hora de repensar fundamentalmente nosso relacionamento com a Rússia de Putin. Precisamos lidar com a Rússia, não com a Rússia que poderíamos desejar. Não podemos permitir que a ação de hoje de Putin permaneça sem sérias repercussões… Devemos pressionar para a conclusão de todas as fases de nossos programas de defesa antimísseis na Europa e avançar rapidamente em outra rodada de expansão da OTAN”

O que ele queria: uma nova Guerra Fria.

Palavras de guerra: “Eu armaria, treinaria, equiparia, tanto de dentro quanto de fora do país, forças que acabariam derrubando os governos e instalando governos livres e democraticamente eleitos”

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Joaquim Freitas. É Putin é um conhecido anjo!

Joaquim de Freitas disse...

O Senhor Embaixador sabe melhor que eu que Putin não pode ser um anjo, quando se conhece o seu trajecto ao serviço do seu país, cercado este por todos os lados pelos EUA.

As divisões da NATO estão a alguns quilómetros da Rússia. Talvez seja melhor para os Russos terem à sua cabeça um homem como Putin que um alcoólico inveterado como Eltsine, amigo de Clinton.

McCain votou entusiasticamente a invasão do Iraque. E defendeu e preconizou muitas outras agressões do mesmo género no mundo. Era um falcão “enragé”. Não era um anjo, de certeza. E dizer a verdade sobre o seu verdadeiro perfil, não faz em nada de Putin um anjo.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Joaquim Freitas. Putin é um autocrata, McCain era um democrata. Depois, discutimos o resto

Anónimo disse...

FSC respondeu ao Freitas?! A minha alma está parva!
E, ainda por cima, dando-lhe um (pequeno) coice.

Homem (FSC, entenda-se), não se coiba: dê-lhe coices com as duas pernas que ele merece. Se está à espera de ir para o céu com a paciência que tem para o fanatismo ideológico do Freitas, desengane-se: mais vale divertir-se agora!

Anónimo disse...

Agora, sem dar atenção a fanatismos ideológicos: acho estúpida a atenção que se dá à morte deste homem. É sinónimo da nossa pequenez cultural e da forma como a agenda mediática é marcada pelas agências de notícias. Este homem não tem qualquer importância para nós ou para o mundo. A sua existência é uma mera questão de política interna americana. O próprio estatuto de "herói de guerra" que é papagaiado pelos jornalstas demonstra a ausência de critério nos textos.

Joaquim de Freitas disse...

Talvez seja difícil, hoje, falar de Democracia, num mundo onde impera o poder do Dinheiro ; instituído como valor supremo.

Uma República democrática necessita da demonstração de probidade, e o povo que constitui este Estado junto com os seus governantes necessita de virtude, a virtude política, moral, a que se revela para o bem de toda a população. É o amor pela República.

Mas o Senhor Embaixador sabe bem que a Democracia não passa do poder de alguns com o consentimento, a licença de todos.

McCain democrata quando participava à destruição dum povo em nome da Democracia? A Democracia e as mudanças de regime impostas pelas bombas, em toda a parte?

Putin , eleito democraticamente , seria um “Autocrata”, porque governa com uma maioria absoluta na Douma? Mas, e Macron alors?

A Democracia aparece mais subtil do que nos Governos “autocráticos”. Talvez. Quando Trump ignora CNN porque seria “Fake News” sabemos porque o faz, é um autocrata.

Mas vemos bem aquilo que certas democracias são capazes de fazer para arruinar os seus concorrentes. Exactamente o que faz a “Democracia” americana de Trump; porque um dia instituiu a moeda universal e colocou o seu poder militar à volta do Mundo.

Se a Autocracia tem um nome , sabemos onde se encontra.

Joaquim de Freitas disse...

Anónimo de 26 de Agosto de 2018 às 15:26

Tenho a impressão que não passou boas férias …Quando estiver um pouco mais em forma intelectualmente, teria prazer em conhecer a sua definição de “fanatismo ideológico”… A luz por vezes vem dos antros mais obscuros…
Seria melhor que procurar subcontratar os seus “coices” a alguém que não é da sua classe…

NG disse...

McCain representa o intervencionismo desastrado e mentiroso que instalou a anarquia em vastas regiões do Médio Oriente e do Norte de África. A melhor homenagem que podem fazer ao cidadão John McCain e a todas as centenas de milhar que morreram nas guerras que instigou, nos últimos 20 anos, é respeitar o programa de desintervencionismo sufragado pelo povo americano.

Anónimo disse...

É pena os comentadores aqui não serem eleitos. Teríamos hipótese de nos livrarmos do Freitas nas próximas eleições... Como isto é uma autocracia com tendências democráticas, lá o temos de aturar...

Anónimo disse...

Já que veio à liça, senhor embaixador, a terçar armas sobre a democracia e governos e "países democráticos", gostaria que nos esclarecesse em quantos países representados na ONU têm os Estados Unidos da América bases militares e tropas. E, se se der ao trabalho, faça um pequeno comentário sobre isso e sobre "democracia". Sei que este desafio é um atrevimento, mas como o senhor embaixador está muitas vezes presente em conferências e debates sobre assuntos destes, agradecia.
Obrigado.

A Nossa Travessa disse...

Meu caro Franciscamigo

Não gosto de imiscuir-me em guerras alheias mas aqui não posso ficar calado. Isto porque gostaria de saber quem é e o que faz o Senhor Joaquim de Freitas para defender tão bizarras ideias. Pelo sim, pelo não, fui visitar o seu blogue e comecei a entender (escrevi comecei, sublinho, pois não sou muito inteligente...) que a noção de democracia que o Senhor Freitas tem é mais uma Ditadumocacia... Às vezes acontece.

Também nem quero imaginar que haja alguém capaz de pôr em pé de igualdade o sr. Donald Trump e o Sr. António Costa. Mas o anónimo das 08:12 dá-se ao desplante de o fazer. Feitios...

John McCain. Pense-se o que se pensar do senador mas dado que foi um homem que não quiz no seu funeral o sr. Trump passei a gostar dele mesmo que seja a posteriori...

Um abração deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão

... E até podíamos ter ganho na Luz...

Anónimo disse...

O anónimo das 08,12 queria de volta o professor doutor Passos Coelho, mas terá que levar com o Costa que até guincha!.

Anónimo disse...

"26 de agosto de 2018 às 21:50", o Freitas é uma pessoa com uma obsessão anti-americana. Onde quer que escreva, anda sempre à volta do mesmo. Faz-se num oito para conseguir arranjar forma de cascar nos americanos. E como se essa espécie de monomania não fosse já de si incomodativa, ainda escreve, escreve, escreve...

António Pedro Pereira disse...

Este troll Anónimo (de 26 de Agosto de 2018, às 23:05) tem uma obsessão em relação ao senhor Joaquim de Freitas.
Tal como os touros investem irracionalmente contra um pano vermelho, esta criatura anormal investe aqui contra este senhor desde há muitos meses (ou anos) a qualquer coisa que ele diga, independentemente do que diga.
E chega a insistir várias vezes no mesmo post (26 de Agosto de 2018 às 15:26 e 20:53).
Até sugere uma eleição dos comentadores, mas quem receberia zero votos, estou convencido, seria, precisamente, este cromo Anónimo.
Resolva lá isso com ele e deixe-nos em paz.
Há cada imbecil neste mundo!

Joaquim de Freitas disse...

O anónimo das 23:05,finalmente não vai melhor intelectualmente porque não foi capaz de responder ao meu comentário de 26/08 das 18:08. Portanto não sabe o que significa “fanatismo ideológico”. Mas vou ajudà-lo. Leia o link seguinte. E se ainda continuar a não saber o que é “fanatismo ideológico”, é porque já não há esperança de “recuperação”..

https://www.youtube.com/watch?v=1grE8rbRYOI


Conhece melhor agora McCain?

.anti aborto, anti gay, pró nuclear, contra o controlo das armas de fogo , pró pena de morte , escolheu para vice presidente Sara Palin , pró guerra -Iraque, Líbia, Síria - , onde se deixou fotografar com os assassinos de ISIS , que ele criou, com mais de 1 000 milhões de dólares, para derrubar Assad… Há reaccionários simpáticos?

Pois que faz a minha publicidade, deixe-me dizer-lhe que sou mais que nunca antiamericano, quando constato que, porque controlam a moeda universal e o comércio, e nos impõem a extraterritorialidade das suas leis, na Europa, nos obrigaram a abandonar uma encomenda de 100 aviões Airbus para o Irão, duas fábricas de automóveis Renault e Peugeot, também para o Irão, investimentos consideráveis para a economia francesa e europeia. E obrigaram 57 outras empresas francesas a abandonar o mercado iraniano, onde faziam negócios, Incluindo a minha, isto é aquela onde trabalhei. Sem falar de TOTAL obrigada a deixar o mercado iraniano, onde estavam a controlar um jazigo imenso de gàs?

Já nos tinham obrigado a abandonar grandes negócios na Venezuela pelas mesmas razoes.
Se apesar de tudo ainda continua a não saber o que é “fanatismo” faça um estudo introspectivo da sua pessoa…

Anónimo disse...

Lembram-se daquele anúncio do coelho?

Joaquim de Freitas disse...

O Senhor de »A Nossa Travessa » de 26 de Agosto de 2018 às 21:50, surpreendeu-me pelo julgamento que faz do que leu no meu “mural” , que visitou : Então eu seria um Ditador. Porque nunca gostei de McCain? Que se fez fotografar com os terroristas de ISIS, que ele criou?
Pode crer, Caro Senhor, que tendo dirigido um empresa de 300 colaboradores, na qual quatro sindicatos dos mais “duros,” não esqueciam de me lembrar frequentemente os seus direitos inscritos na Constituição Francesa, teria sido difícil e suicidário para mim de dirigir “ditatorialmente”…
Se o facto de ter convicções o levou a pensar que sou adepto da “Ditadumocacia”, como escreveu, mesmo se as minhas convicções lhe desagradam, eu respeito as suas.
Vi que é ou foi jornalista; penso que é pela pluralidade e a liberdade de expressão
Tenho pena, porque curiosamente, tendo-o lido várias vezes, via-o “autrement”! De tal maneira que me disse um dia que, se voltasse a passar por Goa, onde creio que reside, teria tido o prazer de o convidar para uma cerveja no Forte Aguada, que adoro, e onde fiquei muitas vezes, fugindo à poluição de Poona e Bombaim… Tant pis… A não ser que seja uma das suas anedotas, nas quais, segundo li no seu CV, seria o campeão mundial…Cumprimentos.

Anónimo disse...

A sério, lembram-se do anúncio do coelho?

Hoje, aqui na Haia

Uma conversa em público com o antigo ministro Jan Pronk, uma grande figura da vida política holandesa, recordando o Portugal de Abril e os a...