quarta-feira, janeiro 31, 2018

A cambada do “alegadamente”

Dias felizes são os que vive a palavra “alegadamente”. Alguns plumitivos, injustamente acusados de serem jornalistas (como dizia o Baptista-Bastos), acordaram, nos últimos anos, para o facto de que, utilizada que seja esta palavra, podem acusar quem quer que seja das maiores barbaridades, sem correm o risco de poderem ser considerados caluniadores.

Assim, quando virem escrita ou dita, nas rádios e televisões, a palavra “alegadamente”, caros leitores, já ficam a saber: os factos referidos na notícia não estão provados e quem a propaga e difunde é um cobarde que, não querendo assumir a responsabilidade do que afirma, se esconde canalhamente atrás do vocábulo. Sinal dos tempos. Estejam atentos!

2 comentários:

Fernando Frazão disse...

Pode ou podem também serve.

Helena Sacadura Cabral disse...

Tem toda a razão meu caro amigo!
Antes não havia cursos de jornalismo. Agora há. São todos doutores. Faltam-lhes algumas disciplinas. Sobretudo de deontologia profissional e de ética. Como o meu amigo diz, é a vida!

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...