Ontem, contei por aqui um exercício de humor falhado de um dirigente europeu. Alguém me perguntou sobre se, na política portuguesa, tinha testemunhado alguma "gaffe" similar. Fiquei a pensar e lembrei-me de um episódio algo embaraçante.
Era um jovem e promissor político. O seu sentido de humor raiava o zero, mas isso não o impedia de ser tentado frequentemente à graçola, às vezes mesmo brejeira. Um dia, irrompeu pela sala onde estava o seu chefe de gabinete, sentado à secretária, tendo à sua volta, de pé, por uma rara coincidência, uma meia dúzia de assessores e adjuntos. Surpreendido pelo "ajuntamento", em modo risonho, o político inquiriu:
- Mas então o que é que vem a ser isto?
Um dos presentes, tentou uma graça, sugerindo uma "explicação" para o facto de estarem todos à volta do chefe de gabinete:
- Estamos aqui numa espécie de adoração ao "menino", como no presépio...
O jovem político, agarrou a piada e não se fez rogado:
- E quem é a vaca?
Um súbito silêncio abateu-se sobre a sala. É que, no seio daquele grupo, só havia uma senhora...
O político, com a mesma rapidez com que fizera o despropositado comentário, percebeu a "gaffe". Mas o orgulho era superior à decência do arrependimento. E, sem uma única palavra mais, saiu da sala, deixando atrás de si um ambiente pesado e nervoso.
3 comentários:
eu ter-me-ia desmanchado a rir :))
hahahah
Já agora, eram Tempos de "Vacas Gordas ou Magras"?
Sim , de qualquer forma se quisesse fugir ao óbvio tinha que perguntar quem era o burro e o enigma era maior... uma piada diferente claro...
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