A memorável e justíssima vitória do Brasil sobre a Espanha, na final da Taça das Confederações, consagrou, não apenas o surgimento internacional de Neymar, mas também a definitiva adoção de um novo tipo de futebol brasileiro, que liga a sua tradicional genialidade técnica com um ritmo que - posso estar enganado, mas é o que eu penso - deve muito à cultura do futebol europeu, onde muitos dos seus jogadores atuam. É que, para quem não saiba, o brilhantismo do futebol brasileiro a nível de seleções nada tem a ver com a qualidade, bem inferior, do seu campeonato interno, onde só muito raramente surgem equipas de grande nível. Foi uma das minhas grandes surpresas, quando vivi no Brasil.
Devo dizer que me agrada imenso ver este regresso do Brasil às grandes vitórias internacionais. E, em especial, gostei de ver esta vitória ter lugar pela mão de Luiz Filipe Scolari, a quem o futebol português muito deve e que, como há pouco o ouvi dizer, também se considera "um pouco português".
Nesta noite de alegria brasileira, deixo aqui um particular abraço a Aldo Rebelo e a Luiz Fernandes, respetivamente ministro e (equivalente a) vice-ministro do Desporto do Brasil, dois amigos pessoais e dois grandes amigos do nosso país (no caso do Luiz, também um português).
Nesta noite de alegria brasileira, deixo aqui um particular abraço a Aldo Rebelo e a Luiz Fernandes, respetivamente ministro e (equivalente a) vice-ministro do Desporto do Brasil, dois amigos pessoais e dois grandes amigos do nosso país (no caso do Luiz, também um português).
6 comentários:
Teorias de conspiração à parte, ficou muito claro para todos, pelo menos aqui no Brasil, que este jogo foi muito mas mesmo muito estranho. A Fifa, entidade que cada vez menos credibilidade apresenta e o momento que atravessa o Brasil, são um cenário muito perfeito para se "encomendar" um resultado destes no final duma competição mundial de futebol jogada no Maracana. Mas o povo deu a resposta, podem achar incrivel mas não vi um único festejo em São Paulo e relatam-me que no Rio a coisa foi parecida. A bola não é, definitivamente, o ópio do povo...essa já não resulta.
É o regresso (muito desejado) do futebol “à Brasil”! É admirável, também, ver que o Embaixador dá uns bons “toques na bola” mas, como em tudo no futebol, haverá sempre outras opiniões… ou digamos… outras formas de “tocar a bola”… e todas parecem as corretas a quem as “executa”…
Uma coisa parece ser mais certa: a nossa vontade de que o Brasil tenha sucesso, e mesmo, frente a Espanha (nuestros hermanos y vecinos), não tem a ver com as distâncias, físicas e/ou culturais. Só pode ser a língua o elo preponderante!
(Até porque quando ouço espanhol, penso sempre, cá com os meus botões: porquê que este “gajo” não fala “direito”?) Não leve isto a sério. Sou ignorante nestas matérias!
oh homem a falar de futebol assim
qualquer dia parece o professor moriarty!
Adoro ver os brasileiros felizes...
Da mesma forma que tenho dificuldade em lidar com a deceção de "mis Hermanos..." É a vida...
Subscrevo o post, até à parte da análise das técnicas e táticas, não percebo nadinha...Aliás pensava que todos(Mundo) procuravam e seguiam o caminho em direção à baliza...
Carinho do Brasil a Portugal!
Do Luso-brasileiro Filipão.
Andam para aqui a falar em "irmãos"... Mas, a Galiza já tem selecção?
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