sexta-feira, abril 12, 2013

Palavras de ontem

A palavra pública tem um preço: fica eternamente em letra de forma e pode ser revisitada, como juízo da coerência de quantos se mobilizam no apoio a protagonistas de orientações que foram alvo das suas críticas.

15 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

Ui! meu caro amigo, que bela bicada...
Maior quando aplicada a um país de curta memória, mas de muita pros(apia)!
O que me ri com este seu post que, evidentemente, é de carácter generalista e não se aplica a ninguém em particular...

Anónimo disse...

A palavra de (não) ordem é a coerência...

Francisco Seixas da Costa disse...

Ó Helena! Nem por sombras! Ora essa!

Anónimo disse...

De um estudante de economia para uma economista e para si, que descobri recentemente as suas notas pouco diárias com que me delicio periodicamente, não podia estar mais de acordo... votos de um bom e produtivo serão( que eu pessoalmente espero ter pela frente)

Gonçalo Pereira disse...

Leio Quitério com grande respeito. Sabe como ninguém jogar com as palavras, criando um léxico inconfundível onde o vinho é o néctar de Baco e a refeição é o edifício prandial. Quando o leio no Expresso, lembro-me frequentemente das palavras que Eça atribuiu a Fradique Mendes: "Tome você o primeiro acto de Frei Luís de Sousa, do Garrett – do Garrett que era outro pobre de léxico!, aí tem você uma pura obra-prima, uma das mais belas que existem em todas as literaturas da Europa. Nada de mais sóbrio, mais simples, mais seco. Cada frase contém apenas as palavras necessárias e tem contudo dentro de si todo um mundo de coisas profundas".

Gonçalo Pereira disse...

Ora bolas! Nao era neste post. Era no texto sobre o José Quitério!

São disse...

Como sou mais livre, dado não ser figura pública, vou dizer que aplico este seu texto a Poiares Maduro.

(Embora seja possível aplicá-lo a mais algumas criaturas, claro. Mas o ministro é o mais recente).

E já agora não entendo a nomeação de Pedro LOmba nem o seu presumível mérito.


Os meus respeitis.


Isabel Seixas disse...

Também !...
A maior competência que nos capacita prá vida é saber evoluir, adaptando-se aos tempos, às mudanças, aceitando os novos paradigmas...

Um Grande Pensador que transitou do século passado para este, aliás autor conhecido, diz com propriedade que só não muda quem é burro, daí que nem a coerência nem a congruência dão jeito algum nesse contexto...

Os espíritos de autocontradição não deixam de ser interessantes além de que nos conseguem levar à perplexidade pela flexibilidade manifesta.

Anónimo disse...

Como li no Facebook que o Autor do blog esteve no Porto talvez o texto se refira ao anúncio de que Aguiar Branco vai integrar a lista de Luis Filipe Menezes nas eleições da Invicta, depois de ter dito dele o que Maomé não disse do toucinho.

Anónimo disse...

Às personagens a quem com tão fina ironia se refere o Senhor Embaixador, vou deixar-lhes aqui uma frase da dupla Laurel e Hardy: "Não sou tão parvo como tu pareces"! E ficam todos muito contentes...

Anónimo disse...

Aguiar Branco abandona o Governo?Os militares vão a pé a Fátima.

::))::))

LUIZ

Anónimo disse...

Apesar da cortesia da Exma. Srª Helena Sacadura Cabral, estou convencido que o post tem alvo(s) a atingir, de momento. Gente mundana!
Mas o que é mais lamentável e revelador, é ver a “cambada pequena” que foi mantida, atarantada a ver para onde cai a situação. Dizem amém a tudo e ao seu contrário.
É por isso que não se entende muito bem a oportunidade do post. Sempre foi assim…

Anónimo disse...

Apesar de já estares maduro, alomba, Xico, alomba. Já não há surpresas

Carlos Fonseca disse...

Nesta altura do campeonato, e face aos últimos desenvolvimentos políticos, este post terá como alvo um de dois governantes: Poiares Maduro (que me parece um tanto verde para estas andanças), ou Aguiar Branco, que vai acompanhar, agora, o "inimigo" de ontem.

Ou quem sabe se, de uma penada, não atinge os dois. E com força!

Helena Sacadura Cabral disse...

O que eu já me ri, de novo, por causa da resposta que me deu o autor do blogue, do comentário de São, do Luis e dos Anónimos das 9:43, 10:01 e 11:34. Ainda estou a rir!

Ó São estou consigo, não entendo nada desta situação.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...