terça-feira, abril 02, 2013

O Bei de Tunis

O Bei de Tunis era o nome do governador otomano da Tunísia, instituído no século XVI. Eça de Queiroz escolheu-o como figura de referência em algumas das suas crónicas para a "Gazeta de Notícias", do Rio de Janeiro. Quando não tinha assunto ou quando queria apontar alguém como culpado pelas malfeitorias da política caseira, Eça "desancava" o Bei de Tunis, personalidade que, por essa razão, é, ainda hoje, recorrentemente chamada à colação na literatura e na escrita jornalística no Brasil.

Agora que, entre nós, o Bei de Tunis já regressou, cheguei eu a Tunis. Há poucas horas.

10 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

Meu caro Francisco
Desta vez ri mesmo com o retorno do Bei de Tunis.
Garanto-lhe que vou adoptar!

Anónimo disse...

Do que Você se lembra...

CSC

Isabel Seixas disse...

Eça agora!?...

Anónimo disse...

Estou na dúvida, poderá ajudar-me na escolha entre as dezenas de Beis de Tunes que pululam em Portugal,qual deles terá mais sarna...


Alexandre

Anónimo disse...

Entre mortos e feridos, alguém há de escapar!

Anónimo disse...

Esse desprezo pelos líderes políticos dos países muçulmanos fica-lhe muito mal, Senhor Embaixador. Olhe, o Eça apreciava imenso o Mehmet Ali do Egito (pendurava pelas orelhas os que extorquiam demasiados impostos ao povo) e a tareia escrita que deu ao Bei de Tunis foi apenas num momento de desespero e falta de inspiração. Quanto ao nosso Bei de Túnis, é apenas uma variação do velho tema "O Aprendiz de Feiticeiro": vai voltar-se o feitiço contra o feiticeiro, digo-lhe eu! Que Deus clemente e miisericordioso o possa perdoar, Senhor Embaixador!

Al-Var-Inho

Anónimo disse...

Muito me conta sobre o regresso do Bei de Tunis. Não sabia que Paulo Portas estava de novo em Portugal.

E será que se demora, ou estará em trânsito, a caminho de alguma Venezuela, para, esquecido do que dizia há três anos, elogiar a governação daquele país, e incentivar novos negócios (coisa que em tempos passados tanto execrava).

Quiçá vender alguns Magalhães em resto de colecção!

João d'Arnes

Anónimo disse...

se fosse natal dizia-lhe para trazer umas barbas para a revenda ainda fazia um dinheirinho

nao sendo olhe
aproveite e coma uma boa mloukhia


bh

patricio branco disse...

é de aproveitar, de aproveitar,e não deixe que o bei o chateie ou incomode, se necessario conte tudo à embaixada ou ao consulado, isto no caso do bei ainda andar por aí, nunca se sabe...
a qualidade do chá de menta continua igual?
pois um bom regresso !!

Unknown disse...

Machado de Assis também citou o Bei de Túnis em uma crônica de 19 de julho de 1888. BONS DIAS a quem lê.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...