sábado, dezembro 17, 2011

Notícias do défice

No "Telejornal", transmitido pela RTP internacional, à hora de almoço de hoje, um importante direto deu-nos o privilégio de ouvir parte do discurso de posse do novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

Imagino a inveja dos seguidores da BBC World por nunca terem tido - nem nunca irem ter, estou certo - a fantástica oportunidade de assistirem, num justificado direto, às palavras do presidente da britânica Football Association, em idêntica cerimónia.

Felizmente que ainda há países felizes, onde o sentido de serviço público da comunicação social prevalece.

18 comentários:

Helena Oneto disse...

Ah:):):)! só aqui consigo rir da triste realidade...
Um grande SALUT ao cidadão FSC no seu melhor!

Anónimo disse...

E porque é que pelo menos uma vez as informações do canal publico não podem previlegiar o desporto?
José Barros  

Santiago Macias disse...

Há dias tivémos uma notícia desenvolvida sobre os 25 anos dos 7-1 (imagino que esta parte lhe agrade um pouco), a que se seguiu uma reportagem, não menos espetacular, sobre o jantar de Natal do Benfica. Grande Jornalismo é isto.

Anónimo disse...

Se o Senhor Embaixador seguisse os meus conselhos e as recentes intervenções públicas do Dr Ricardo Araújo Pereira, já teria ... o MEO!

a) Feliciano da Mata, monta parabólicas em toda a região parisiense

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Feliciano da Mata: so recorreria ao "SEO" se estivesse interessado em ver os programas que o meu amigo ve. Ora esse nao e o caso.

Anónimo disse...

É cada vez mais dificil ser-se um português razoável. Será da crise ou terá sido sempre assim nos momentos de aperto da nossa História?

margarida disse...

Como numa vasta plêiade de factos da nossa vida, devemos seleccionar o que nos interessa; assisti a esse 'telejornal' na "nacional", cujo conteúdo terá sido, imagino, igual (o 'telejornal' da noite é o "copy paste" do da hora de almoço, portanto...).
Sempre que o futebol surge (e surge que se farta) tiro o som e converso sobre a notícia anterior ou outro assunto qualquer.
Se aproveitarmos os 'intervalos' antes dos "intervalos", obtemos o melhor de duas realidades.
E, a meio do futebol ('desporto' é um conceito nobre que abrange diversas modalidades, as quais muito raramente são contempladas com equidade e justiça pelas televisões generalistas), a meio "da bola" como ia escrevendo, lá surge uma ou outra notícia que interessa, p.ex.: a manifestação de cidadãos portugueses residentes em Clermont-Ferrand contra o encerramento do vice-consulado local.
Tivémos o gosto de ver e ouvir, ainda que brevemente, o estimado anfitrião desta casa.
Nem tudo é mau.

Julia Macias-Valet disse...

Posso fazer uma pergunta ?

Helena Sacadura Cabral disse...

Senhor Feliciano da Mata
Creia que ter MEO em sua casa é uma rude prova para mim, que, como sabe, ainda pensei recorrer aos seus serviços de mordomo.
Vejo que se passou para as parabólicas. Mas a sua opção por essa banda televisiva terá ficado a dever-se, certamente, ao facto de ter servido um patrão que usava esse canal.
Creia que só ouvir o débito do Dr Araújo Pereira, debilita qualquer um. Os nossos políticos que foram ao programa dele, aqui há um ano, ficaram com preocupantes lesões cerebrais.
Nesta matéria, não posso estar mais de acordo com o nosso anfitrião!
Mude-se rapidamente e instrua o patronato. Por mim, desisto já dos seus serviços!

Anónimo disse...

Gosto assumidamente de futebol; não gosto assumidamente da asneira. Mas é o que temos - e somos. Infelizmente.

Anónimo disse...

E também tivemos a oportunidade de o ver, viçoso, falando para a RTP, com uma quantidade de manifestantes à porta.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caros José Barros e Henrique Antunes Ferreira: eu também gosto muito de futebol mas a posse do presidente da FPF não me parece um "grande jogo"

Anónimo disse...

Sra D Helena

Há muito que não vejo o meu antigo patrão, o Sr Alcipe. Ele ainda estará em Paris?
Muito lamento não ter tido oportunidade de a servir, Minha Senhora, mas vi uma vez o "Don Giovanni" na televisão (mordomos também podem gostar de ópera) e ficou-me na cabeça o Leporello a cantar "Io non voglio piú servir".
Dediquei-me a vender parabólicas e assinaturas da MEO e da ZON, para os meus compatriotas poderem assim ouvir as reflexões em curso no nosso país.
Tarefa patriótica e que não deve ser achincalhada, desculpe, Minha Senhora.

Respeitosamente

a) Feliciano da Mata

EGR disse...

Senhor Embaixador: estando de acordo com V. Exa,sempre direi que,apesar de tudo teve sorte.
De facto,foi um pouco melhor que um recente Telejornal durante o qual os primeiros 20 minutos-eu contei-os- foram ocupados com noticias de crimes.
Fiquei tão satisfeito que até enviei uma mensagem de felicitações a RTP.

Isabel Seixas disse...

De facto o melhor é ir intercalando com uma coreografia...

http://www.youtube.com/embed/ZZ81_Q0lYAM

Rio - First 2 minutes

Isabel Seixas disse...

De facto o melhor é ir intercalando com uma coreografia...

http://www.youtube.com/embed/ZZ81_Q0lYAM

Rio - First 2 minutes

Anónimo disse...

As televisões como os jornais tem um editor que selecciona os temas que interessam, no ponto de vista do canal. O facto de ser um canal do estado , não muda nada.
Nós quando vamos á missa o padre também escolhe os temas que lhe intessa pregar! A uns agrada-lhes a outros não !

OGman

Helena Sacadura Cabral disse...

Senhor Feliciano da Mata
Só é achincalhado quem pode sê-lo, o que não é, evidentemente, o seu caso no meritório mister a que hoje se dedica.
Quem "decide não mais servir" é porque tem capacidade económica para o fazer, o que é naturalmente o seu caso, mas não o meu, que sirvo banquetes, onde a sua anterior experiência teria sido uma mais valia.
Bem gostaria de ter visto in loco os seus serviços em casa de seu antigo patrão, mas agora ando mais pela América.
Faz muito bem em ouvir o D. Giovanni. Só prova que muito terá aprendido em casa do senhor Alcipe. Olhe, em minha casa, de quando em vez, lá ouvimos ópera
burlesca, muito servida nesse canal MEO, ao qual me parece estar mais ligado.
Mas se também coloca equipamento Zon, então fico mais tranquila. É a que temos aqui na minha residência.
Gato Fedorento é que não apreciamos e, por isso, não queremos MEO. Como, aliás, já não quisemos CGD, no tempo em que esses senhores por lá militavam. São opções, senhor Feliciano da Mata. E creia que muito patrióticas!
Julgo que o seu antigo patrão ainda está em Paris.

Aceite os cumprimentos da
Marquesa da Alorna

PS A qual, ás vezes também assinava Alcipe, como o seu antigo patrão.

Os ácidos

Nos anos 60, a expressão que vai em título tinha outro significado. Nos tempos que correm, pode aplicar-se a quem se dedica, por vício ou em...