terça-feira, fevereiro 08, 2011

A outra África

... mas a África não são só tragédias políticas e humanas.

Cabo Verde deu, no passado fim de semana, uma imagem de sólida maturidade democrática. Mais um, como o sublinha (e bem!) um comentador.

8 comentários:

Unknown disse...

Cabo Verde sempre considerei diferente dos restantes países africanos, talvez o sejam assim diferentes, por estarem distanciados por um oceano, fez com que aprendessem a fazer a vida de outra forma. Abraço

Helena Sacadura Cabral disse...

É verdade. Pedro pires tem uma história vida pessoal muitíssimo interessante e chegou a ter sérias dificuldades por ser cidadão guineense. Mas são mais de três décadas de poder e 76 anos de idade... Não terá substituto à altura?

Anónimo disse...

Maravilhoso sorriso.

Leonor Pinto

Anónimo disse...

Ainda Bem.
Isabel Seixas

juliomoreno disse...

A propósito de "A outra África" que acabo de ler no blog de V.Exa. e que, desde que o descobri, não deixo de regularmente visitar, não resisto a incluir, aqui e agora, o post que, nesta mesma data, incluí no meu blog e que peço licença para transcrever na íntegra;

Perguntas feitas à “queima-roupa”…
Já referi aqui ontem o meu relacionamento com o então General António de Spínola e como decorreu, por mero acaso, o início desse relacionamento que a muitos outros episódios veio a dar lugar os quais, tal como então prometi, a seu tempo aqui irei referir certo, como estou de que alguns, irão soar com algum estrondo em certos ouvidos menos aptos a certos decibéis.
Hoje – e tal como intitulei este meu post – referirei apenas aquela sibilina pergunta que, no decurso de um brevíssimo intervalo numa das várias reuniões de trabalho que, pela manhã, passei a ter com o General, ele, subitamente, me fez:
- Que pensa você do Ultramar?
Um pouco surpreendido pela pergunta, não só pelo seu teor mas, sobretudo, porque nada do que estávamos a tratar a faria sequer prever, confesso que hesitei um pouco ao responder-lhe. Todavia, como nunca fui muito lento a responder nem dado a temperos nas respostas que devesse dar na hora em que a elas devesse responder, disse-lhe o que, de há muito e muitas vezes, a mim mesmo já tinha respondido.
- Meu General, relativamente ao Ultramar e às nossas províncias ultramarinas penso que, tal como os filhos não precisam de autorização paterna para ascenderem à maioridade, quer os pais queiram ou não conceder-lha já que é a própria lei que lhas dá a partir dos 21 anos, assim também as províncias do ultramar deverão ter acesso à auto-determinação e à independência independentemente da nossa vontade em lha conceder ou não, restando apenas saber se ao fim de 21 anos, 21 dezenas de anos ou mesmo de 21 séculos… A nossa “habilidade” estará na forma como as tenhamos educado para que, em chegada essa hora, continuarem a ouvir os nossos conselhos, que serão os conselhos da mãe-pátria, e, seguindo-os ou não, continuarem a dispensar-nos o melhor do seu carinho e acolhimento filiais…
Após alguns breves momentos de reflexão, creio que o ouvi dizer como que falando consigo mesmo:
- Sim, sim… será isso…
Talvez já nessa altura estivesse a escrever as suas notas para o “Portugal e o Futuro”.

patricio branco disse...

Cabo verde é um caso especial e aparte em africa. Merecia um estatuto particular de associação com a UE, para não dizer vir um dia a ser membro periferico da união.

Anónimo disse...

Sorriso lindo de uma criança... e repleto de esperança!

Isabel BP

Luís Bonifácio disse...

Pelo desculpa pela correcção.

Cabo Verde não deu uma imagem sólida de maturidade democrática. Deu MAIS UMA VEZ, uma imagem ...

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...