terça-feira, fevereiro 01, 2011

Médio Oriente

Não deixa de ser curioso observar a preocupação revelada por Israel na preservação do regime egípcio, nisso se colocando mesmo em clara contradição com a mais recente atitude americana.

Telavive percebe que um eventual surto de instabilidade no Cairo, que possa fazer desaparecer ou diluir a constante diplomático-militar em que se tinha transformado o seu grande vizinho do sul, altera, por completo, a equação das forças na região.

Mas, a julgar pelo passado, nem mesmo a atual situação vai fazer perceber aos dirigentes israelitas o  risco de uma política feita de intransigência e de falta de sentido de compromisso, que apenas serve para ganhar tempo, mas cuja potencial fragilidade, a prazo, condena o Estado de Israel a viver naquilo que aparenta ser uma cegueira estratégica.

5 comentários:

Anónimo disse...

Ora nem mais!
P.Rufino

Julia Macias-Valet disse...

P. Rufino...ca nos (re)encontramos outra vez ; )

E estamos todos de acordo : )

Anónimo disse...

Às vezes, entre o percurso redutor de um poder egocêntrico que de cegueira na autocrítica, não se enxerga,esmorecem as vontades de acreditar na esperança ...

E ...Os exemplos?!Cíclicos não chegam e permanecem na procura perpétua da equidade,sempre algures.
Isabel Seixas

Helena Oneto disse...

Penso que somos muitos plenamente de acordo com a sua visão/opinião da situação...

Anónimo disse...

Permita-me Sr. embaixador...

Helena que bom "Relê-la".

Isabel Seixas

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...