quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Marcos Portugal

Apesar da temperatura negativa, centenas de pessoas deslocaram-se, na noite de 1 de fevereiro, à église Saint-Roche, em Paris, para apreciar as "Matinas de Natal" de Marcos Portugal, interpretadas pelos solistas, coro e orquestra do "Ensemble Turicum".

No intervalo, o musicólogo Ruy Vieira Nery deu aos presentes uma magnífica lição sobre o autor desta peça musical, figura pouco conhecida mas que teve grande importância na Europa, na viragem do século XVIII para o século XIX. A peça que foi interpretada, criada para o Natal do (então) príncipe dom João, refugiado no Rio de Janeiro, é marcada por um tom de festivo onde se conjugam a formação europeia e a influência brasileira no seu autor.

Mais um belo espetáculo que a Fundação Gulbenkian proporcionou ao público parisiense.

3 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

E mais uma prova da versatilidade de Vieira Nery que é capaz de falar com igual brilhantismo de Marcos Portugal ou do fado!

patricio branco disse...

marcos portugal, domingos bontempo, carlos seixas, bons compositores portugueses de nível internacional. As óperas de lisboa e rio de janeiro muito devem ao primeiro, objecto da entrada do blogue. Bonita e muito da época a gravura com o seu retrato.

Anónimo disse...

Bem ... Se soubesse como me faz sentir ignorante...

Se souber de alguma excursão a Paris
"Económica, para uma mãe de dois filhos em idade escolar perpétua, condenados à longevidade do desemprego, enquanto alguns fósseis trabalhadores destilam a sua gastidão"
avise-me por favor que eu agradeço com alheiras, pode até passar por Lurdes, nunca lá fui e sou recetiva a todo a tipologia de cultura, basicamente adoro a predisposição enigmática de Vossa Senhora para Surgir(em animação power Point)de forma surpreendente... Que Mulher!Que Poder, até de Dar à Luz e continuar......

Agora o Sr. tem uma veia Arqueológica...

Pois para além da audição aposto que a visão dominou... Até para dar atenção ao que vestiam , ai não com esse friozinho.
Isabel Seixas

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...