quarta-feira, fevereiro 02, 2011

No Flore

O tema da conversa, por aqui muito atual e polémico, eram as reformas e as diferentes idades em que, nos diversos países, a elas se tem acesso. 

No grupo em que a questão se discutia estava a mulher de um embaixador aposentado, que logo comentou:

- Reforma?! Isso é terrível! Passamos a ter o "dobro" do marido, com metade do salário.

Que exagero!

10 comentários:

Helena Oneto disse...

Uma delicia diplomatica, mais uma!!! tem imensa graça constatar que as que têem mais piada são as embaixatrizes...:)!

Francisco Seixas da Costa disse...

Welcome back, Helena Neto. Já viu a alegria com que é recebida?

anamar disse...

Não deixa de ser um desabafo bem fundamentado...
:))

Anónimo disse...

Viva Helena! Por onde tem andado?
Quanto ao Post...e eles passavam, "os pobres", a terem o dobro de "maçadas" em casa?
P.Rufino

Anónimo disse...

Posso dar uma sugestão?...
Então...

A Senhora
(Dependendo do Marido, porque alguns ...valha-nos Deus coitadas, é a vida pronto,acontece a todos)

pode sempre ceder a metade do marido que sobra... Sei lá para uma instituição de caridade afetiva de carentes...Não é?
Claro que não abdique nunca do bem ordenado adquirido, quer não que dá pouco trabalho, faço ideia...!
Isabel Seixas

patricio branco disse...

charadas aritmeticas, matemática das reformas, equações metendo várias componentes, profissão,publico ou privado,idade e anos de serviço, pecs 1,2 e 3, crise, deficit, marido e mulher, diplomata ou administrador, gestor publico ou função pública, empresa publica ou serviços, etc.
O local da conversa é bonito, o café do flore deve ser excelente e a bela fotografia já pertence à história, parece-me.

Anónimo disse...

Isabel Seixas!
Que delícia de comentário o seu! Bom, aquela (no Post) de levar para casa o dobro de marido, “se analisarmos a coisa pelo valor actual das coisas”, e sendo marido na reforma, digamos, “um bem material pouco valioso e que não está, ainda por cima, sujeito a IVA de 23%”, não creio que a dita Embaixatriz tenha razão para se queixar, indo por aí. Já quanto ao salário, “sejamos patriotas, vá lá”: é o salário a condizer com a Crise!
P.Rufino
PS: conheci um caso em que o “bem, valorizado” (ela, de 29) e “o bem desvalorizado” (ele de 58) uma vez o primeiro ter “sugado o tutano” do último, partiu para outra aventura e ainda ficou com a nacionalidade do “desvalorizado”. Que hoje perdeu ainda mais valor, pois é mais velho (isto “num bem perecível e menos valioso que viatura usada, como somos nós homens e mulheres de certa idade” é complicado) e ficou com menos rendimentos.

Helena Oneto disse...

Carissimo Senhor Embaixador, Queridos amigos,
O prazer de voltar aqui é todo meu!
Não imaginam a falta que me fez este momento de convivio privilegiado.
Tive muita pena de não vos ter, em tempo, desejado um bom 2011 mas faço-o agora.
Obrigada pela vossa amizade!:)
Tento recuperar o tempo perdido o melhor e mais depressa possivel.

Bem sei que estive ausente umas largas semanas, mas não é razão para ser privada do meu "O":)!!

Francisco Seixas da Costa disse...

Cara Helena Oneto: "O" diabo! Perdoe-me. Reconhecerá que um "erreur de frappe" acontece aos melhores, quanto mais a um bloguista distraído como eu sou.

Helena Sacadura Cabral disse...

Deus meu, vir aqui mesmo atrasada, garante uma semana de satisfação.
Post delicioso!
Helena O.
Está a ver minha querida amiga porque é que eu lhe chamo Helena O?
Isabel
Ri imenso com o seu comentário. Há quem queira entregar até mais do que 50% do dito e não consiga, por causa do aumento do IVA e da diminuição das contrapartidas!
:))

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...