Marco Rubio ordenou à diplomacia americana que mudasse o estilo de letra a usar, passando do "ousado" Calibri para o mais tradicional Times New Roman.
duas ou três coisas
notas pouco diárias de Francisco Seixas da Costa
sexta-feira, dezembro 12, 2025
...ice!
Marco Rubio ordenou à diplomacia americana que mudasse o estilo de letra a usar, passando do "ousado" Calibri para o mais tradicional Times New Roman.
quinta-feira, dezembro 11, 2025
AI a IA!
Sarkozy
A tentativa de branqueamento da imagem de Sarkozy - condenado definitivamente num processo, prestes a sê-lo em outro, que já o levou à cadeia, e ainda com outro a caminho - é um "case study" de manipulação, apadrinhada por grupos de media tomados pela direita radical.
Mais ou menos
Dá-me imenso gozo o tradicional despique de números entre o governo e as centrais sindicais, por ocasião greves: um a tentar desvalorizar os impactos, as outras a engordarem os números. Para o cidadão comum, a conclusão é sempre a mesma - e não é nada digna: estão ambos a mentir.
Há guerra?
O secretário-geral da NATO diz que estamos prestes a entrar em guerra com a Rússia. Tenho uma dúvida. Se isso é verdade, não deveria o nosso governo informar-nos? Se não é, não deveriam as autoridades portuguesas, desde já, repudiar o irresponsável alarmismo do cavalheiro? Ou a NATO é uma espécie de ONG que se permite mandar bitaites?
A greve
A nossa reação face ao exercício do direito à greve é um barómetro infalível sobre a forma como intimamente respeitamos os direitos constitucionais, sobre a nossa consciência democrática. Frequentemente, uma determinada greve irrita-me e incomoda o meu quotidiano. Nessa ocasião, faço-me sempre uma pergunta muito simples: gostava eu de viver no tempo em que não havia o direito à greve?
quarta-feira, dezembro 10, 2025
terça-feira, dezembro 09, 2025
segunda-feira, dezembro 08, 2025
Se é assim, não!
Tem imensa piada constatar alguma indignação tuga em face da assumida agressividade americana contra a Europa. A maioria dessa gente acha que a Europa deve assumir-se como potência, autonomizar-se e garantir uma defesa autónoma, para não continuar a depender dos EUA. Mas, espera aí! Isso significa militarizar a Europa? Ah! Não, isso não! Pois...
domingo, dezembro 07, 2025
Europa
A União Europeia não é uma pátria, é uma agregação de Estados que entenderam que colaborar em conjunto em áreas que têm em comum constitui um valor acrescentado para os seus cidadãos. A minha pátria é Portugal, a Europa comunitária é uma opção de vida: livre e racional.
sábado, dezembro 06, 2025
A Europa de que eles gostam
Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá.
A ninguém é mais apropriado responder com a clássica frase: "Mind your own business!"
Que suerte!
Ao ler a "sorte" reservada à América Latina na nova Estratégia de Segurança dos EUA, lembrei aquilo que um dia foi dito ser o eterno destino do México: "Tan lejos de Dios y tan cerca de Estados Unidos" (frase que julgava ser de Porfirio Díaz, mas que afinal é de um tal Naranjo).
sexta-feira, dezembro 05, 2025
Não há pachorra!
- (silêncio meu, comentários vários da "plateia").
- E nas aldeias?! Há cada vez mais casas assaltadas! Mas ninguém fala disso!
- (silêncio meu. Ouviu-se um "pois é").
- Isto está cada vez pior, não sei onde vamos parar.
Pausa
- E anda por aí a morrer gente de forma muito estranha. Mas ninguém quer falar, claro! É que já sabem o que lhes acontecia se falassem! Essa é que é essa! Quer mais um café? Não? Quer fatura?
- Quero!
O que há de novo na Estratégia de Segurança Nacional dos EUA 2025 (ChatGPT)
O que há de novo na Estratégia de Segurança Nacional 2025 (Perplexity)
A Rússia e a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA
Pedi ao Claude (IA com influência forte da Amazon e da Google) para analisar as principais consequências para as relações entre os EUA e Rússia da nova Estratégia de Segurança Nacional americana
O documento da Casa Branca estabelece uma mudança significativa na postura americana em relação à Rússia, com implicações profundas para o relacionamento bilateral:
1. Prioridade à Estabilidade Estratégica
A estratégia identifica como interesse central dos EUA “reestabelecer condições de estabilidade estratégica com a Rússia” e “gerenciar relações europeias com a Rússia”, reconhecendo que muitos europeus veem a Rússia como ameaça existencial, mas que Europa possui vantagem militar significativa exceto em armas nucleares.
2. Resolução Rápida da Guerra na Ucrânia
O documento declara ser “interesse central dos EUA negociar uma cessação expedita das hostilidades na Ucrânia” para estabilizar economias europeias, prevenir escalada não intencional e permitir reconstrução ucraniana. Isso sinaliza disposição americana para negociação pragmática com Moscou, priorizando fim do conflito sobre objetivos maximalistas.
3. Reconhecimento das Dependências Europeias
A estratégia nota que a guerra teve “efeito perverso de aumentar dependências externas da Europa”, citando especificamente empresas químicas alemãs construindo plantas na China usando gás russo. Isso sugere compreensão americana de que isolamento total da Rússia prejudica aliados europeus.
4. Redução da Ênfase no Confronto
Diferentemente de estratégias anteriores, o documento não classifica explicitamente a Rússia como ameaça prioritária ou adversário principal. A seção europeia foca mais em questões internas europeias (migração, identidade, economia) do que em contenção russa.
5. Fim da Expansão da OTAN
A estratégia estabelece objetivo de “acabar com a percepção, e prevenir a realidade, da OTAN como aliança perpetuamente em expansão” - sinal direto a Moscou sobre preocupações russas históricas quanto ao alargamento da aliança atlântica.
6. Abordagem Pragmática versus Ideológica
O documento critica políticas anteriores que tentaram impor “mudança democrática ou social” em outros países, adotando “realismo flexível” que busca “boas relações e relações comerciais pacíficas com nações do mundo sem impor-lhes mudanças” - postura que pode facilitar diálogo com Moscou.
7. Foco no Equilíbrio de Poder
A estratégia enfatiza manter “equilíbrios globais e regionais de poder para prevenir emergência de adversários dominantes”, mas esclarece que isso “não significa gastar sangue e tesouro para conter influência de todas as grandes potências mundiais” - sugerindo tolerância maior à esfera de influência russa.
8. Declínio da Centralidade Europeia
Ao priorizar Hemisfério Ocidental e Indo-Pacífico sobre Europa, a estratégia implicitamente reduz importância estratégica das tensões EUA-Rússia no contexto europeu, potencialmente criando espaço para acomodação.
9. Crítica à Postura Europeia
O documento critica “expectativas irrealistas” de europeus sobre a guerra e governos que “subvertem processos democráticos para suprimir oposição”, sinalizando desalinhamento com abordagem mais confrontacional de capitais europeias em relação a Moscou.
Síntese: A estratégia marca pivô de confrontação prolongada para busca de estabilidade estratégica com Rússia, priorizando término negociado da guerra na Ucrânia e normalização pragmática das relações, mesmo que isso contrarie preferências de aliados europeus. Representa abandono do objetivo de “derrotar” ou isolar permanentemente a Rússia em favor de coexistência gerenciada que permita aos EUA focarem em prioridades asiáticas e hemisféricas.
A China e a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA
A Europa e a Nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA
As opções da Ucrânia
quinta-feira, dezembro 04, 2025
O meu primeiro livro
Mas, com toda a segurança, este foi o "meu" primeiro livro, o primeiro que comprei numa livraria. Andei a namorá-lo, por uns dias, na discreta montra do Libório, temendo que alguém o adquirisse. Que idade teria? O livro data de 1960, pelo que eu deveria ter uns treze ou catorze anos. Lembro-me de que o volume, cartonado, não foi barato. Tive a coragem de pedir dinheiro ao meu pai para o comprar. E, conhecendo o seu cuidado com os gastos (e isto é um eufemismo), ainda hoje me surpreende ter tido luz verde para a aquisição.
Hoje, ao olhar esta "Petite Encyclopédie Geographique", interrogo-me sobre a influência que este livro, que tem algumas páginas sublinhadas e notas manuscritas, terá tido sobre o meu futuro. É que o destino, por vezes, acaba por caber num livro.
Qual é a pressa?
O tal cair da folha
quarta-feira, dezembro 03, 2025
Monarquias ibéricas
Pode ver clicando aqui.
terça-feira, dezembro 02, 2025
Laura
segunda-feira, dezembro 01, 2025
E Gaza, lembram-se?
Não quero ser desmancha-prazeres, mas gostava de lembrar o sofrimento que os palestinos, em Gaza e na Cisjordânia, continuam a ter.
domingo, novembro 30, 2025
Ver antes
António Mota (1954-2025)
Hélder Macedo. 90 anos
Partilhamos um saudável ceticismo perante as verdades empacotadas, o pensamento preguiçoso e as certezas de almanaque, com uma dose teimosa de ironia afetiva sobre Portugal – o país a que regressamos sempre, mesmo à distância. Discutimos a democracia, o poder, as tensões do momento, a dificuldade de vislumbrar rumo no ruído global. Concordámos que Portugal continua a fazer as pazes consigo próprio através do esquecimento. Entre nós, houve sempre uma recusa partilhada: a do conformismo. Lembro-me que, nessas primeiras conversas em Londres, estavam às vezes o Rui Knopfli, o Eugénio Lisboa e, quase sempre, o Bartolomeu Cid dos Santos. Todos já se foram, como partiram o sorriso e a graça da Suzete. Mas nós vamos andando.
Há poucas semanas, no Britania, aqui em Lisboa, estivemos quatro horas sentados. Com chá, e creio que com scones, fizemos o nosso balanço irónico sobre o estado das coisas na pátria. Não saímos demasiado otimistas, e isto é um "understatement". O Hélder mantém uma lucidez única, um humor notável, uma curiosidade que não cede ao tempo. A memória dele é uma biblioteca onde nada foi arquivado por conveniência.
Hoje, no dia dos seus 90 anos, deixo-lhe um abraço muito forte. A nossa conversa não se esgota, caro Hélder.
sábado, novembro 29, 2025
A minha rotina
sexta-feira, novembro 28, 2025
Ora bem!
À escolha do freguês
Ucrânia
Ver aqui.
quinta-feira, novembro 27, 2025
Porquê?
Valerá a pena perceber a razão pela qual a nossa comunicação social se "acanha" em perguntar aos líderes da empresas que necessitam de imigrantes se estão de acordo com o discurso de certos partidos que diabolizam a imigração, a começar pelos que estão no governo.
Será?
Dizem que o golpe de Estado na Guiné-Bissau pode não ter passado de um "faz-de-conta", talvez em conluio com o presidente. Com as eleições a apontarem para a vitória de um opositor, as forças armadas saíram a terreiro para evitar a mudança de orientação política. Será mesmo assim?
quarta-feira, novembro 26, 2025
"Países estrangeiros"
O país habituou-se, desde há muito, a admirar o excelente poeta que é Luís Filipe Castro Mendes. Prestigiado e premiado, o poeta assegurou um justo reconhecimento nacional. Contudo, a sua escrita em prosa, se bem que já antes publicada, era menos conhecida. Com o surgimento como colunista regular no "Diário de Notícias", muitos acordaram para o excelente prosador que ele também é. Dessas crónicas, saiu já há tempos uma recolha. Agora, pela mão da Guerra & Paz, foi lançado um conjunto de textos memorialísticos de extrema qualidade, creio que todos ou quase todos inéditos. São apontamentos, muitas vezes datados, de episódios ocorridos em tempos evocados pelo autor, bem como reflexões suscitadas por ocasiões que atravessou. Diplomata desde há meio século, hoje jubilado da carreira mas vivendo com júbilo o sereno conforto da família e das amizades, Luís Castro Mendes nunca deixou de ser um político "engajado" (detesto a palavra, mas dá-me jeito), menos no rotineiro alinhamento partidário, bastante mais nas ideias e valores que decantou de uma vida bem vivida, com forte pegada cívica. Isso ressalta deste "Países estrangeiros - memórias e viagens", que quiçá recuperará o clássico dito de L. P. Hartley (de quem nunca li mais do que a frase, confesso), segundo o qual “o passado é um país estrangeiro: lá faziam-se as coisas de forma diferente”. O livro do Luís - que ainda não são as memórias que estão em débito - foi uma prenda antecipada de Natal para os amigos. Faça como ele: ofereça este livro aos seus próximos, no tempo que aí vem. E compre outro para si, claro. Afinal, como o outro diz, a generosidade começa em casa...
terça-feira, novembro 25, 2025
segunda-feira, novembro 24, 2025
It was Ukraine
Era a Ucrânia
domingo, novembro 23, 2025
Kerry
Eu já nem me zango ...
sábado, novembro 22, 2025
Tresler
Um tweet tem um máximo de 280 carateres. Às vezes, é dificil, nesse espaço limitado, colocar as coisas de uma forma clara, sem ambiguidade. Escrevi um texto sobre as condições colocadas à Ucrânia no documento americano. A forma como o disse suscitou, no campo dos defensores da causa ucraniana, reações fortíssimas. Confesso que esse é para o lado para o qual durmo melhor. Mas decidi perguntar à Inteligência Artificial o que pensava. E, sem surpresas, ela foi inteligente...
Ukraine: notes as brief as possible
A aventura CNN Portugal
Ontem, em Alcobaça, estive na grande festa que foi o 4° aniversário da CNN Portugal. Desta vez, fui em representação de uma das empresas que "sponsorizavam" o evento, mas devo confessar que tive um imenso gosto em reencontrar por ali muita gente com quem partilhei, em novembro de 2021, o privilégio de integrar, como comentador internacional, o grupo inicial de colaboradores do novo canal.
...ice!
Marco Rubio ordenou à diplomacia americana que mudasse o estilo de letra a usar, passando do "ousado" Calibri para o mais tradicio...




































