domingo, agosto 10, 2025

António Filipe

António Filipe, um homem sério que merece o respeito de muita gente à esquerda, não pode ser o candidato de quem não quer ver em Belém um presidente de direita, fardado ou não, por uma razão muito simples: numa eleição presidencial vota-se em quem tem possibilidades de ser eleito

13 comentários:

Joao Martins disse...

Uma verdade muito simples: numa eleição presidencial ganha o candidato que obtiver mais votos..

Unknown disse...

Tenho de discordar em toda a linha. Primeiro, António Filipe como comunista português, que não passsou pelas prisões, só pode merecer o respeito de gente à esquerda que não merece muito respeito. Segundo, nenhum dos outros candidatos mais conhecidos podem ser qualificados como potenciais presidentes de direita. A nao ser que o centro e a farda que se envergou sejam sempre de direita mas essa é uma perspectiva que já não cola.

Unknown disse...

Para a esquerda a tropa é como se vê de direita. Serve apenas para nos defender, sem excessivos custos, e não para mandar nos destinos da nação. Se a esquerda tivesse sido competente não teria de se confrontar com este anacronismo e com esta previsível humilhação. Assim, lá vai ter de engolir mais um elefante que lhe pode ser fatal

Anónimo disse...

Eu só uma vez votei em quem ganhou - Jorge Sampaio- e, em coerência , assim farei nestas eleições. Aguardo que a chamada esquerda democrática apresente um candidato de esquerda. A não aparecer, o mais certo é votar mesmo António Filipe, não porque espere que ganhe, mas porque sim.
J. Carvalho

Anónimo disse...

Quer dizer...para PR não devem concorrer separados porque dividem. Para a câmara de Lisboa não deviam concorrer separados porque dividem. O melhor mesmo seria não concorrerem.

Faz-me lembrar a unicidade sindical de há 50 anos mas às avessas.

E que tal o PS ir ao psicanalista para perceber porque é que teve 40 e agora tem 20?

João Cabral disse...

Eu até diria mais: o senhor aqui do talho é também uma jóia de pessoa, quer o melhor para o povo, até faz borlas aos clientes, poderia ter sido deputado. Seria isto suficiente para ser candidato a PR e, no limite, receber a maioria dos votos? Pois, o caso de António Filipe é semelhante.

João Cabral disse...

Devo dizer que fico "banzado" com alguns comentários que leio por aqui. Então António José Seguro não é um candidato de esquerda? É de direita, querem ver? Oh meus senhores...

Anónimo disse...

Concordo.
Todavia, olhando para o menu presidenciável, fico de algum modo angustiado, pois o que se nos depara é um registo (politicamente) muito fraco. Longe vão os tempos em que tínhamos, por exemplo, alguém como Jorge Sampaio, ou Mário Soares. Enfim, é o que temos. As exigências hoje são menores, basta ver como se pôde eleger 60 energúmeros para a AR.
Detesto votar em quem pouca simpatia política me merece e, deste modo, será constrangido que acabe por ir votar em alguém só para travar outrem, tipo mal menor. Raio de encruzilhada política a que chegámos!
a) P. Rufino

Anónimo disse...

Bem sei que há eleições e eleições, mas foi esse reciocínio, senhor embaixador, que conduziu à bipolarização “extrema” nos EUAmérica- e são quase a mesma coisa. Comigo, também só um presidente “acertou” no meu voto, Jorge Sampaio. E vou votar António Filipe, a não ser ser que Sampaio da Nóvoa se apresente a sufrágio, num gesto de sanidade política. MB

ematejoca disse...

Um comunista como presidente da república portuguesa até tinha uma certa piada.
António Sampaio da Nóvoa — na sua palidez — é uma figura de museu Madame Tussauds
Eu, imigrante e sem partido político, voto no ANTÓNIO JOSÉ SEGURO.

Anónimo disse...

Banze-se mesmo, é que de tudo o que ouvi até hoje de José Seguro nada o distingue de um Marques Mendes.
J. Carvalho

João Cabral disse...

Ah, já percebi qual é a esquerda a que o anónimo se refere... A democrática não é certamente.

josé ricardo disse...

Utimamente estou a discordar consigo algumas vezes. Numa eleição presidencial, vota-se no melhor candidato (o mais bem preparado) para defender a República. E António Filipe, dentro dos candidatos que se conhecem, é, de longe (na minha opinião), o mais preparado para cumprir e fazer cumprir a constituição. Na presidência, a matriz é a constituição da República e não o candidato comunista ou socialista ou do PSD. Veja-se o que aconteceu com o veto à lei dos estrangeiros: os juízes nomeados (?) pelo PSD votaram contra. Porquê? No seu entendimento, cumpriram os normativos da Constituição da República Portuguesa. O Presidente não governa, convém termos sempre consciência disso.

Pousio

Os comentários a este blogue andam muito agitados. Em lugar de ter de os selecionar, acho mais avisado suspender a sua aceitação. Até ver.