Um belo teste à democraticidade de quantos se entusiasmaram a comemorar os 48 anos do 25 de novembro será vê-los, de cravo ao peito, nas comemorações do cinquentenário do 25 de Abril. Se os encontrar por lá, a gritar "Viva o 25 de Abril, sempre!", então sim senhor!
11 comentários:
Gostava muito que alguém me explicasse o que faziam a senhora Procuradora Geral da República . e o Chefe do Estado Maior da Marinha - o Almirante Gouveia e Melo - na sessão promovida por Carlos Moedas na Camara Municipal de Lisboa .
O 25 de Abril, que enveredou pelo totalitarismo socialista, foi depurado, na sua democraticidade, pelo 25 de Novembro. Por isso, não faz sentido comemorar o 25 de Abril de braço dado com a extrema-esquerda comunista e anti-democrática. A mim não me apanham lá.
Será que a senhora procuradora também vai lá estar na primeira fila?
Cheira-me que esse teste vai ter algumas reprovações notáveis.
A Iniciativa Liberal todos os anos comemora o 25 de Abril, descendo a Avenida a gritar "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais, 25 de Abril sempre, comunismo nunca mais".
Eu costumo participar.
Unknown
nas comemorações do 25 de Abril ninguém vai de braço dado com ninguém. Cada qual vai no seu lugar no desfile.
Também me interroguei sobre a presença da senhora PGR. A representar o quê? Quem? Se não fosse PGR teria direito à primeira fila?
A sua presença por ali pode ajudar a entender o que se diz, o 25 de Abril nunca chegou à justiça
Eu comemoro as duas datas - os dois 25, o de abril e o de novembro. É pena que alguns prefiram comemorar com os celebram o 11 de março...
Balio, esse slogan da IL fez-me lembrar aquele outro do MRPP e, creio, da FEC(M-L) que traziam para as manifestações: “Abaixo o fascismo e o social-fascismo”. Intrigante, não é?
Eu não comemoro nenhuma destas datas e acho que aos 50 anos seriam uma boa oportunidade para passar as celebrações para a esfera "privada".
Gostava, no entanto, de poder comemorar o dia da Fundação de Portugal mas o regime obriga-me a levar com a implantação da República. E isto faz-me recear que daqui a 50 anos ainda andem para aí os bisnetos de alguém a gritar "Fascismo nunca mais".
...então e o 7 de Novembro?
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