domingo, novembro 05, 2023

Comunicação

"Mas eu já te respondi!", disse-me ele, perante uma pergunta que lhe fiz pelo telefone. "Não vi. Foi por onde?". "Eh! pá, não sei... Olha, talvez por SMS, por email, por WhatsApp, pelas mensagens do Facebook, do LinkedIn ou do Twitter ou lá como aquilo agora se chama". E estamos nisto.

4 comentários:

Anónimo disse...

Já ninguém escreve cartas daquelas que começavam assim "nós estamos bem e desejo que te encontres de boa saúde" e terminavam mais ou menos sempre doa mesma maneira. Até se aprendia na escola como começar e acabar. Mas já havia quem tendesse para as abreviaturas. O meu pai escrevia para a minha mãe com frequência (era caixeiro viajante, de combóio e bicicleta) e acabou por arranjar uma fórmula para início que era assim "saúde para lá, saúde para cá".
Suponho que já não há cartas de namorados.
O que é natural, o mundo é feito de mudança.
Zeca

Nuno Figueiredo disse...

não respondeu, prontos.

Carlos Antunes disse...

Será que está relacionado com a troca de emails entre o inquilino de Belém (IB) e o neuropediatra do HSM?, em que o IB admite que “no meio de milhentos pedidos e solicitações, falou-me o meu filho num caso específico de luso-brasileiras no Brasil”, garantido que disse ao filho que “não havia privilégio nenhum para ninguém e por maioria de razão para filho de Presidente”.
Questionado sobre o motivo que levou à troca de emails com o médico de SM, o IB esclarece não ter sido por sua iniciativa e que se limitou, porque é “bem-educado”, a responder ao médico, afirmando ainda não ter conseguido encontrar essa correspondência electrónica, até porque “são muitos” e “sobre os temas mais esotéricos” os emails que recebe daquele.
Já sobre como surgiu o seu filho na troca de emails, o IB afirma: “O médico deve ter dito uma coisa deste género: ‘Corre que o seu filho...’”, ao que terá respondido o “óbvio”, isto é, “que não pretende que haja favorecimentos em seu nome”.
Enfim, mais um episódio do “não me lembro” (destarte do IB) dos políticos tão em voga nas audições das CPI’s.
Post Scriptum: para um melhor entendimento da questão: o dossier de inscrição das crianças brasileiras beneficiárias do tratamento preferencial desapareceu dos registos do hospital de SM!!!

manuel campos disse...


E a seguir vamos ter a conversa do "Mas eu tinha dito ao ChatGPT para te responder para o mail, não me digas que ele baralhou tudo!".

Isto é verdade?