segunda-feira, outubro 01, 2018

Provavelmente


Há uns anos, havia um anúncio da Carlsberg que a apresentava como sendo “provavelmente, a melhor cerveja do mundo”. Não é. Ainda há minutos bebi um Stella Artois bem melhor.

Vem isto a propósito de Paris, onde há pouco cheguei. Da porta do meu hotel, tirei esta sofrível fotografia ao Arco do Triunfo. Apenas para concluir, quase sem margem para dúvidas, que esta é, provavelmente, a mais bela cidade do mundo. 

Reconheço o caráter único da beleza natural do Rio, mesmo a imponência da baía de Sidney. Compreendo bem o fascínio por Veneza ou até Istambul. Conheço bem o insuperável somatório monumental de Roma, bem como o conjunto urbano ímpar que Nova Iorque desenha. E, claro, há também a magnífica Londres e, cada vez mais, a renovada Berlim. 

Mas, Paris, caramba!

10 comentários:

Anónimo disse...

Senhor embaixador: está desculpado. Nunca foi a Florença...

albertino ferreira disse...

Concordo absolutamente. Vivi lá cinco anos e como dizia o outro: Paris, é sempre Paris e o resto é conversa.

Guilherme Sanches disse...

Dia 1 de outubro era nesse tempo o primeiro dia de aulas, lembrei-me agora. Dia de ver horários, de ver as salas, saber os professores, encontrar os colegas e as colegas.
Era o dia em que se entrava pela porta principal, e a Turma D, na sala 7, era mesmo ao fundo do corredor do lado esquerdo, vigiada atentamente pelo senhor José Carminé Guedes.
Naquele dia foi o nosso primeiro dia de Liceu, em Vila Real.Há 60 anos redondos, faz hoje. Caramba! Um abraço

Anónimo disse...

Caramba... e Lisboa? E a foz do Porto?
João Vieira

Anónimo disse...

vá a Chandeigne e compre um livro por mim!...
(entre outras, claro está...)

cmpts

Anónimo disse...

Lido.

Despacho:

Vivi nessa cidade quase 8 anos em modo universitário.
Paris não é só deslumbrante pela estética mas pelo seu caracter cultural. Tudo podia ser descutido e observado sem polítiquisses de bairro.
As bibliotecas a abarrotar com livros de todas as épocas com consulta ilimitada.
Andar de autocarro era sempre um deslumbramento a ver-se a cidade com neve ou na primavera.
Foram uns anos importantes para a minha formação. Estou-lhe muito grato por issso.
Mas.... dizem-me que está muito diferente por isso não tenho lá voltado.

Deferido

Anónimo disse...

Stela Artois?
Já vi que gosta de cervejas pesadas. Para isso tem a Sagres e a Super Bock, verdadeiramente intragáveis.
Nada como uma cerveja bem leve. Carlsberg, Heineken, Duvel e até mesmo a sul americana Quilmes.
Quanto a Paris, nada como Estocolmo, Florença, Québec,.....gostos.

Anónimo disse...

Prefiro, ainda assim, Francelos-de-Baixo.
Não terá o Arco de Triumfo, mas tem outros encantos, como, por exemplo, a menina Lisete. Um monumento à parte.
Cumprimentos da aldeia!

Anónimo disse...

Irra, se o seu nível de comparação para cervejas está na Stella Artois, isso anda mesmo mal!

Entretanto, faz hoje um ano que houve um referendo na Catalunha mas faz de conta que não se passou nada...

Anónimo disse...

Paris é A cidade, onde vivi doze anos e fui feliz quase até ao fim. Tenho lá os meus rituais, quase todos no pequeno mundo Germanopratin.

Infelizmente, nos últimos tempos, parece-me que o louvável esforço da Câmara em acolher os migrantes não se traduz em alojamentos decentes e em escolas para os filhos.

Faz muita impressão ver famílias inteiras na rua, a dormir ao relento, por todo o lado, nos sítios mais ricos e menos ricos da cidade. Onde está o Estado social de que a pátria dos direitos humanos tanto se orgulhou no passado?

Um abraço

JPGarcia

Carlos Antunes

Há uns anos, escrevi por aqui mais ou menos isto: "Guardo (...) um almoço magnífico com o Carlos Antunes, organizado pelo António Dias,...