Na onda de comentários com que as televisões francesas encheram o dia da morte de Charles Aznavour, esteve presente muita nostalgia. Aznavour, como “crooner” romântico, diz muito a muita gente. Esteve presente, com a sua música e as suas palavras, no quotidiano de quase três gerações. E isso é bem patente na tristeza que hoje atravessa a França.
Duas notas mais.
Fiquei surpreendido por poucos se lembrarem do Aznavour ator de cinema, onde fez coisas interessantes, não obstante aí surgir sempre como um “character” e menos como um profissional versátil.
Michel Drucker lembrava ontem que a Aznavour desagradava o facto do seu nome surgir sempre após os de Brel, Ferré e de Brassens, de quem não se considerava inferior. É discutível - e interessa pouco discutir isso, cada um pensa o que quiser - se o era ou não. Uma coisa é certa: na hora da morte, só Brel se lhe aproximou em termos de impacto público.
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