domingo, outubro 14, 2018

Paris, em meia dúzia de notas (3)


O Patrice, chefe de sala da Lipp, disse-me não ter visto nem ouvido falar de nada. Na noite de ontem, ficou muito surpreendido quando eu lhe contei que o “Figaro” trazia, nessa manhã, a história dos reis da Suécia que, há dias, ali teriam surgido, sem reserva, à hora de almoço.

Ao que parece, há muito que a Lipp não via realezas por lá, mas a sabedoria imediata de quem por lá reinava, na hora, terá de imediato encontrado uma solução e uma excelente mesa. Talvez a mesma de que Mário Soares muito gostava e que sempre me era mais fácil obter quando, na reserva, eu dizia que ia com ele. Não por acaso, imagino, a mesma de Mitterrand. Como manda a regra, “à tout seigneur, tout honneur”. Republicano ou monárquico.

1 comentário:

alvaro silva disse...

Quem por lá "parava" muito, umas vezes com mesa reservada, outras nem tanto, era monsieur Pinto de Sousa no seu período de etudiant de Sceances Politiques, agora não se tem visto por lá. Monsieur Patrick m'a confirmé

Maduro e a democracia

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