No dia de hoje, Helder Macedo recebe o Prémio D. Dinis, pelo seu livro “Camões e outros contemporâneos”. Como seu amigo e admirador, fico muito satisfeito por mais este reconhecimento da valia de alguém que, vivendo há muito em Londres, onde hoje é professor catedrático emérito do King’s College, se converteu numa das mais prestigiadas figuras da cultura portuguesa. Tal como, há quase três anos anos, tive o gosto de estar presente na homenagem que a Universidade de Oxford lhe prestou, também hoje vim a Vila Real para dar ao Helder um forte abraço, celebrando a partilha de uma cumplicidade já de décadas, em diversas dimensões da vida e das ideias. Deixo um beijo a Suzete, que não tendo podido acompanhar-nos nesta jornada celebratória, estará virtualmente connosco, desde Hampstead, neste dia também para ela feliz.
4 comentários:
Se eu tivesse sabido também teria ido. É uma homenagem inteiramente merecida.
Nunca me esquecerei de uma sessão em Paris, na qual Hélder Macedo e Cleonice Berardinelli dialogaram com inexcedível virtuosidade sobre a obra de Cesário Verde. Um espectáculo!
JPGarcia
Este "desde Hampstead" não é um anglicismo? Não seria melhor dizer "em Hampstead"?
E um anglicismo ou um francesismo são coisas más? Eu não acho...
Claro que "desde Hampstead" está correto. "Deixo um beijo" a partir daqui, a partir de Hampstead.
A sua sugestão está errada. " Deixo um beijo em Hamstead?" Isto soa-lhe bem?
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