Sou um leitor distraído de poesia. O meu amigo Luís Filipe Castro Mendes, que, neste país de mão estendida, significativamente transitou das Necessidades para a Ajuda, onde hoje oficia como Ministro sem Pasta suficiente para aquilo que a Cultura requereria, não me vai perdoar por eu dizer isto.
Mas digo, porque é a verdade. Só leio poesia a espaços, em férias, em aviões e tempos atípicos assim. Daí que não conheça a esmagadora maioria dos poetas contemporâneos (dizem-me que "não é fino" dizer "poetisas") e disso faço "mea culpa".
Para atalhar. Li ontem no suplemento de Economia do "Expresso" de anteontem (o jornal deixou de ter notícias de atualidade, pelo que o tempo por ali não conta, como se vê na "pressa" em colocar cá fora as revelações dos "Panama Papers" e a lista dos jornalistas no "payroll" do Espírito Santo), colocado pela mão do Nicolau Santos, um poema de Filipa Leal. Isso vai obrigar a que, mal tenha uma livraria à mão, comprar tudo quanto essa senhora tiver publicado.
Pronto, era isto que eu queria dizer.
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