domingo, dezembro 21, 2014

Marcelo "par lui-même"


Ouvir o comentador Marcelo Rebelo de Sousa pronunciar-se sobre a possível candidatura do político Marcelo Rebelo de Sousa às eleições presidenciais é uma das originalidades da vida nacional. Há minutos, ao assistir a mais um episódio da saga "Marcelo comenta Marcelo", lembrei-me de uma historieta que aqui já contei um dia e que hoje me apetece recordar.

Uma tarde, em Paris, Eduardo Lourenço apresentava uma conferência de Marcelo na delegação da Fundação Gulbenkian. E saiu-lhe esta tirada lapidar: "O Marcelo é uma figura que, desde há vários anos, está como que numa janela a fazer comentários sobre o país que passa na rua, lá em baixo, E, por vezes, nessa mesma rua passa também o próprio Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o qual, com naturalidade, ele também se pronuncia".  

7 comentários:

Graça Sampaio disse...

Assim é de facto... mas pouco se aproveita do que diz... A minha avó dizia que «quem muito fala pouco acerta»...

Anónimo disse...

Mas o Marcelo ainda tem quem o oiça???

Artur disse...

Lapidar o comentário de Eduardo Lourenço e certeira a oportunidade do seu comentário.

JS disse...

Sr. Embaixador, permita-me uma pergunta a propósito de esta tão longamente exacerbada pré-vocação presidencial em curso.

Militantes partidários deveriam -em consciência- candidatar-se a Presidente da República em Portugal?.
O lugar do sistema politico português que tanto exige em clara isenção partidária?.
Não será apenas um sinal de (imprópria?) vaidadezinha?.
Não serão sempre "presos por ter cão e por não ter".
Não seria tempo de sabermos que em Belém está alguém reconhecidamente de fora, imune, ao sistema político hiper-partidário português?.
Como aliás a própria Constituição prevê.

A pergunta nâo é uma armadilha.
A resposta até poderá, deverá, ser diplomática.
Bom Natal.

Anónimo disse...

Antes o Marcelo que o "picareta falante"......

Anónimo disse...

Chico

É o afilhado do outro Marcelo? A Belém; nem a São Bento!...

Abç

opjj disse...

Tenho o prazer de ter conhecido Marcelo há 35 anos, por acaso. Depois vi-o várias vezes. Acho-o um terra-a-terra.Fala com quem lhe aparece à frente sem subtilezas.Na sua primeira Escola dos 3 aos 6 anos já era brilhante.
Apesar de nem sempre concordar com ele, penso que faria um bom lugar como Presidente.
Cumps.

João Miguel Tavares no "Público"