terça-feira, dezembro 30, 2014

Fundação Mário Soares

Um jornal traz hoje, com ares de "escândalo", que o BES era um dos financiadores, através de mecenato, da Fundação Mário Soares. 

Esta informação, ao contrário do efeito pretendido, só atenua a má imagem que a gestão do BES havia deixado em mim e no país. Com efeito, utilizar a lei do mecenato para apoiar uma instituição com uma obra notável como aquela que a FMS tem levado a cabo, na promoção de importantes valores culturais e histórico-políticos, só contribui para relevar o sentido de responsabilidade social que terá orientado a política de mecenato do banco.

34 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Se, por um texto levemente irónico mas bem acertado, que tocou finalmente mais gente que o que pensava existir em Portugal, a tal gente com falar "chatié" como os "Titis " parisienses, provocou 32 comentários, com este, então, haverá o dobro ! Ponha o capacete, Senhor Embaixador....


"Parce que chez ces gens là...,
On ne pense pas, Monsieur
On ne pense pas, on prie

Et puis, y a l´autre
Des carottes dans les cheveux
Qu´a jamais vu un peigne
Qu´est méchant comme une teigne"

Faut vous dire, Monsieur
Que chez ces gens-là
On n´vit pas, Monsieur
On n´vit pas, on triche


Como cantou Brell!

Isabel Seixas disse...

Rubayat

Omar Khayyam

Nunca murmurei uma prece,
nem escondi os meus pecados.
Ignoro se existe uma Justiça, ou Misericórdia;
mas não desespero: sou um homem sincero.

Alcorão, o livro supremo,
pode ser lido às vezes,
mas ninguém se deleita
sempre em suas páginas.

No copo de vinho está gravado um texto de adorável sabedoria que a boca lê, a cada vez com mais delícia.

Que pobre o coração que não sabe amar e não conhece o delírio da paixão.
Se não amas, que sol pode te aquecer, ou que lua te consolar?

Tenho igual desprezo por libertinos ou devotos.
Quem irá dizer se terão o Céu ou o Inferno?
Conheces alguém que visitou esses lugares?

E ainda queres encher o mar com pedras?


















































































































































































































































Anónimo disse...





Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr por outro lado.

Co'o mundo pouco te importas
porque julgas ver direito.
Como há-de ver coisas tortas
quem só vê o seu proveito?

Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Uma mosca sem valor
Pousa co'a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

Quem trabalha e mata a fome,
não come o pão de ninguém,
mas quem não trabalha e come,
come sempre o pão de alguém.

Sou um dos membros malditos
Dessa falsa sociedade
Que, baseada nos mitos,
Pode roubar à vontade.

Finges não ver a verdade,
Porque, afinal, tu compreendes
Que, atrás dessa ingenuidade,
Tens tudo quanto pretendes.

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.

Nós não devemos cantar
A um deus cheio de encantos
Que se deixa utilizar
P'ra bem duns e mal de tantos.

Veste bem já reparaste
Mas ele próprio ignora
Que por dentro é um contraste
Com o que mostra por fora.

Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.

Quem nada tem, nada come;
e ao pé de quem tem comer,
se disser que tem fome,
comete um crime, sem querer.


O mundo só pode ser
Melhor que até aqui,
- Quando consigas fazer
Mais p'los outros que por ti!

António Aleixo

Anónimo disse...

"Os Práticos e os Contemplativos"

Têm sentido de humor os que têm sentido prático. Quem descuida a vida, embevecido numa ingénua contemplação (e todas as contemplações são ingénuas), não vê as coisas com desprendimento, dotadas de livre, complexo e contrastante movimento, que forma a essência da sua comicidade. O típico da contemplação é, pelo contrário, determo-nos no sentimento difuso e vivaz que surge em nós ao contacto com as coisas. É aqui que reside a desculpa dos contemplativos: vivem em contacto com as coisas e, necessariamente, não lhes sentem as singularidades e características; sentem-nas, pura e simplesmente.
Os práticos - paradoxo - vivem distantes das coisas, não as sentem, mas compreendem o mecanismo que as faz funcionar. E só ri de uma coisa quem está distante dela. Aqui está, implícita, uma tragédia: habituamo-nos a uma coisa afastando-nos dela, quer dizer, perdendo o interesse. Daqui, a corrida afanosa.

Naturalmente, de um modo geral, ninguém é contemplativo ou prático de forma total, mas, como nem tudo pode ser vivido, resta sempre, mesmo aos mais experimentados, o sentimento de qualquer coisa.

Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"

Francisco Seixas da Costa disse...

Ora aí está uma boa ideia: lembrar António Aleixo. Há uns meses, o neto, presidente da Câmara de Loulé, deu-me as obras completas do avô, que reli com prazer

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Joaquim de Freitas: eu tenho para-raios! Se a festa não for estimulada, isto esta uma sensaboria. Se quisesse fazer um blogue consensual e "certinho" eu também saberia fazê-lo, pode crer.

Joaquim de Freitas disse...

Os doze meses de convivência escrita neste blogue convenceram-me que o Senhor saberia sem nenhuma dúvida criar algo de consensual e "certinho", como escreve. Mas seria desperdício, Senhor Embaixador!

Quando se é capaz de incarnar o "meneur de jeu", o "taon", l'empêcheur de tourner en rond" sob uma forma particular, a do diálogo, como muito bem faz, todos beneficiamos.

O conhecimento adquire-se quando somos dois (ou vários) e esta mediação do diálogo é a única capaz de nos fazer ultrapassar as opiniões particulares para nos fazer aceder ao universal.

Anónimo disse...

António Aleixo, um poeta popular com uma singela acutilância.

«Este livro que vos deixo
e que a minha alma ditou
vos dirá como o Aleixo
viveu, sentiu e pensou.

Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista,
ver as coisas mais além
do que alcança a vista!

Homem que te julgas fino
sem qu'rer que alguém em ti mande,
tornas-te mais pequenino
sempre que te julgas grande.

Quando algum bem tu fizeres,
não o digas a ninguém,
repara, que se o disseres,
fazes mais mal do que bem.

Que o mundo está mal, dizemos,
e vai de mal a pior;
e, afinal, nada fazemos
p'ra que ele seja melhor.»

António Aleixo

Fernanda

Anónimo disse...

Por acaso há algo que não entendo.

Se o Dr. Mário Soares, ou seja que for, resolve por obra e graça do espirito santo fazer uma Fundação, porque razão tem de ter mecenas ou apoios do Estado???

Assim qualquer um pode fazer uma Fundação.

E porque tem o Estado de financiar? O que ganham os contribuintes com isso?

Francisco Seixas da Costa disse...

Ao Anónimo das 00.37.
Em primeiro lugar, o dr. Mário Soares não é uma pessoa qualquer. Foi um lutador contra a ditadura, foi o mais importante construtor da Democracia, titulou a adesão portuguesa à Europa e foi presidente da República por uma das quatro décadas de regime democrático.
Em segundo lugar, o dr. Mário Soares dispensou o gabinete e os apoios que os outros dois presidentes vivos mantêm e a que o professor Cavaco Silva vai ter direito. A Fundação é uma alternativa a esses gabinetes.
O dr. Mário Soares instituiu a Fundação sem fins lucrativos, para cuja constituição e funcionamento contribuíram e contribuem, através de mecenato, algumas empresas e que, como acontece em todo o mundo com instituições congéneres, recebe também alguns apoios oficiais. Essas contribuições, ao que jugo saber, destinam-se a suportar despesas de estrutura e ações de natureza histórica e cultural de variado âmbito.
Além disso, o dr. Mario Soares doou toda a sua valiosa biblioteca e arquivo à Fundação.
A FNS existe a exemplo do que se pratica em muitos países e leva a cabo um trabalho de grande mérito, com imensas iniciativas, destacando-se igualmente no seu âmbito o tratamento de espólios de personalidades de grande relevo, não apenas portuguesas, mas igualmente da lusifonia.
Não tenho a menor vinculação pessoal à Fundação, sendo apenas - como o anónimo pode ser, se conseguir ultrapassar a sua acrimónia - um feliz usufrutuário das suas atividades.
Informe-se melhor antes de se pronunciar, é o conselho que lhe dou.

Anónimo disse...

O Freitas descobriu uma forma prática de encher a página de comentários: poemas. Dá mais linhas com menos esforço. Não está mal pensado, não senhor...

Anónimo disse...

E dos 10 Milhões de portugueses quantos usufruem desta Fundação????

Anónimo disse...

Eu, não valorizo nem Mario Soares nem a fundação.
Não gosto desse Senhor. Só o respeito pela idade avançada que tem. É importante (e mostra inteligencia) uma pessoa dessa idade saber retirar-se na altura certa). Não gosto dele por diversos motivos, um deles é uma viagem, em serviço, que esse Sr. fez ás Seichelles, á nossa custa, em vez de ir promover o nosso pais. E por outros inumeros motivos.
Quanto á FMS deve ser igual ao seu fundador:Pouco honesto.
VW

Anónimo disse...

Estou em perfeita sintonia com o comentário, bem esclarecedor, que fez aqui, em resposta a um outro. MS não é, como bem releva, uma pessoa qualquer. Mas, há quem esqueça isso, com facilidade. Quanto aos ataques soezes de que MS tem sido vítima só ficam mal a quem os faz. MS tem defeitos? Com certeza. Mas, aquilo que lhe devemos e as suas qualidades suplantam-nos.
Tenha um Bom Ano,
P.

Joaquim de Freitas disse...

Ao anonimo VW:


A ingratidão sem limites é uma cobardia frequente naqueles povos que esqueceram o que de útil e de grande para a Pátria foi feito por aqueles que tiveram a coragem que os ingratos submetidos não ousaram em meio século de ditadura. A injustiça acrescenta-se à ingratidão.

Erros, houve, sim, e é mais que urgente de os reparar. Mas a liberdade foi reconquistada e com ela tudo é possível. E é em liberdade que dialogamos neste blogue. Quem ousaria fazê-lo há meio século atrás ?

Que esta liberdade não tenha sido utilizada em toda a sua plenitude, isso sim, é de lamentar.

Infelizmente , a ignorância e a má fé são frequentemente mais fortes que a necessidade de avançar . Tributo do passado , sem dúvida.

O povo é um soberano sem memoria.

Anónimo disse...

Só uma perguntinha, se o Dr. Mário Soares é tão generoso, abdica de tudo, vive de quê?

Anónimo disse...

Ups! Deu uma branca à Isabelinha(Seixas).

Anónimo disse...

Qual liberdade? Mas quem é que ainda tem a ilusão que vive em liberdade?

Joaquim de Freitas disse...

"Anónimo disse...
Qual liberdade? Mas quem é que ainda tem a ilusão que vive em liberdade?
31 de dezembro de 2014 às 14:25 "

Os estragos evidentes provocados pelo liberalismo económico na sociedade, que este seja apelidado de social ou democrático, do qual são vitimas milhões de cidadãos, não nos deve fazer esquecer que depende de nós mudar o rumo das coisas, precisamente porque a liberdade existe. Que não saibamos ou não tenhamos a coragem de o fazer é uma outra história.

Os partidos políticos existem, os chefes não são perseguidos pela polícia.
Não vejo no horizonte nenhum Campo do Tarrafal.

A liberdade existe. A não ser que haja nostalgia dos tempos em que o poder salazarista enviava a Vilanueva del Freno uma brigada com dois carros, transportando uma picareta, cal viva e um garrafão de ácido sulfúrico para eliminar o chefe da oposição e a sua secretária.
Ou que se tenha saudades do tempo em que a PIDE assaltava e saqueava a SPE ( Sociedade Portuguesa de Escritores) porque esta tinha atribuído um prémio a um escritor angolano, Luandino Vieira.
Da direcção da SPE faziam parte nomes grandes da literatura portuguesa, que foram proibidos de publicar e assinar artigos na imprensa durante meses. Era a resposta do salazarismo à cultura.
Quando lemos tudo o que se escreve na blogosfera, a favor ou contra o poder, não se pode dizer que não estamos em liberdade. Mas que existe uma carência de formação politica do povo, isso sim ! Enorme!

Anónimo disse...

«Ou que se tenha saudades do tempo em que a PIDE...»
De maneira alguma, tenho é «saudades do futuro», permita-me o contra-senso. Mais justiça, mais liberdade, não libertinagem, mais igualdade, mais autoridade, não autoritarismo, menos laxismo e mais cultura.
«Mas que existe uma carência de formação politica do povo, isso sim ! Enorme!»
Existe sim falta de civismo, falta de força motriz, braçal e intelectual, não de «intelectualóides», desses está o país cheio.
«Quando lemos tudo o que se escreve na blogosfera, a favor ou contra o poder, não se pode dizer que não estamos em liberdade.»
Então, façamos todos um simples exercício, assinemos todos com a nossa verdadeira identidade e vejamos o que sucede...

Anónimo disse...

"A Câmara de Lisboa apelou hoje aos lisboetas para entregarem peças de vestuário, como luvas, gorros, cachecóis, casacos e cobertores, nos quartéis de bombeiros da cidade, para apoiar a população sem-abrigo devido ao tempo frio." in SIC Notícias

Mas entretanto lá arranjou dinheiro para a FMS.

Dualidade de critérios?????

Anónimo disse...

Foi um lapso não ser a Fundação presidida por Rui Mateus !

Francisco Seixas da Costa disse...

Aconselho vivamente a leitura deste texto de Carlos Gaspar: http://www.publico.pt/politica/noticia/soares-e-os-complexos-da-nova-direita-1678824

Joaquim de Freitas disse...

Ao anónimo das 17:25:

Subscrevo aos dois parágrafos. Completamente. Quanto ao último parágrafo, pena é que nesta alvorada dum Novo Ano não tenha dado o exemplo, numa espécie de grande resolução para o futuro, assinando com o seu nome. Eu fi-lo. Bom Ano Novo.

Anónimo disse...

Para mim, as grandes resoluções são os pequenos gestos do dia a dia.
Não assino com o meu próprio nome, não por uma questão de cobardia, mas de bom senso. Pessoalmente, não acho que tenha de dar exemplos a ninguém, a não ser a mim própria. Cada um que aja de acordo com a sua consciência, claro está sem prejudicar o próximo.
Bom Ano Novo

«Byrds – Turn! Turn! Turn! Lyrics
To everything, turn, turn, turn.
There is a season, turn, turn, turn.
And a time to every purpose under heaven.
A time to be born, a time to die.
A time to plant, a time to reap.
A time to kill, a time to heal.
A time to laugh, a time to weep.

To everything, turn, turn, turn.
There is a season, turn, turn, turn.
And a time to every purpose under heaven.
A time to build up, a time to break down.
A time to dance, a time to mourn.
A time to cast away stones.
A time to gather stones together.

To everything, turn, turn, turn.
There is a season, turn, turn, turn.
And a time to every purpose under heaven.
A time of love, a time of hate.
A time of war, a time of peace.
A time you may embrace.
A time to refrain from embracing.

To everything, turn, turn, turn.
There is a season, turn, turn, turn.
And a time to every purpose under heaven.
A time to gain, a time to lose.
A time to rend, a time to sow.
A time for love, a time for hate.
A time for peace, I swear it's not too late.»

Anónimo disse...

É importante distanciarmo-nos o suficiente das coisas para mantermos a saúde mental.

Para o autor e comentadores deste saboroso blogue um ano com alegria.

Guilherme.

Saladino disse...

Mário Soares,Grande Senhor.

Anónimo disse...

A Fundação Mário Soares é fundamental como memória do que se passou em Portugal desde que o pai do fundador começou a ter actividade política, ou seja há cerca de cem anos. Além disso, Mário Soares merece toda a consideração, desde muito antes do 25 de Abril. Espero que o mundo que ele combateu, antes e depois desse dia, não volte. Há pouca esperança, contudo.
JPGarcia

Carlos Fonseca disse...

Gostei do seu post. Mas ainda gostei mais dos ensinamentos que foi dando a alguns comentadores que parecem não saber bem do que falam (e de quem falam) quando comentam.

Como dizia o meu avô, "mais vale ensiná-los velhos que deixá-los morrer burros" (com o devido respeito, claro).

Isto porque, como dizia alguém, "a ignorância é muito atrevida".

Joaquim de Freitas disse...

Ao anónimo (a) das 21:04 :

Como bem diz o autor da canção que ilustra o seu comentário, na última linha : "Temo que seja demasiado tarde" ! Ele, que partiu dramaticamente cedo, ceifado pela estupidez , a ignorância e a brutalidade , num mundo que admirava,violento entre todos : os USA.

Bonne Année.

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Embaixador
Obrigado pelo "link" do texto de Carlos Gaspar: http://www.publico.pt/politica/noticia/soares-e-os-complexos-da-nova-direita-1678824. Análise correcta duma linha politica evidente.

Bom Ano Novo 2015.

Anónimo disse...

Só pelo número de comentários em tão curto espaço de tempo se percebe a relevância da pessoa do Presidente Mário Soares. Ao BES o tempo dará uma outra importância, e muitas lições. Como por exemplo, o facto de que se alguma vez os seus fundadores e donos, se portaram mal com os haveres do alheio já pagaram... Nada do que "tiramos aos outros" chega até à 5ª geração. Dizia-me o meu pai. No entanto, o que se passou nos últimos tempos no BES, também pode não chegar à 5ª geração de quem tão diligentemente criou em pouco tempo "o mau e o Bom dos Bancos". Só, que não se percebe, que o tão BOM, não tivesse tido tempo de vestir a roupa da "avozinha do capuchinho vermelho". Vamos aguardar com calma...

Anónimo disse...

"Salgado está calado e está muito bem assim" Mário Soares
O BES fez mecenato para a FMS, doou para campanha de Cavaco Silva, comprou dívida pública durante o governo Sócrates, até ao ponto em que esta se tornou incomportável, etc, etc. O BES dança com todos e de todos beneficia. Mas alguém paga isto tudo, não? o zé contribuinte paga.

Anónimo disse...

A Cãmara de Lisboa não tem dinheiro para o essencial, mas tem para dar milhares de euros á FMS. E ninguem me consegue convencer que isto é actitude de gente séria. Eu odeio generalizações, mas isto são tudo uma cambada de oportunista. :(
VW

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...