O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado, manifestou ontem, publicamente, o desagrado de Portugal pelo facto de um pequeno grupo de países da União Europeia, composto pelos Estados membros europeus do G8 e por alguns outros convidados, terem reunido separadamente, neste fim-de-semana, a nível de chefes de Estado e de Governo. Note-se que, já no próximo fim-de-semana, todos os líderes dos 27 irão estar juntos, numa reunião regular.
A unidade europeia e o carácter colegial das decisões no seio da União fragilizam-se sempre que estes grupos se formam, qualquer que seja o pretexto invocado, assumindo-se como uma espécie de "núcleo duro" de ricos, poderosos e influentes, que define entre si estratégias que, posteriormente, tentam impor aos restantes.
Diga-se que esta é uma prática já antiga, em que alguns dos nossos parceiros europeus são useiros e vezeiros. Mas nunca é demais denunciá-la e reagir contra ela, até para tentar evitar que seja usada com maior frequência.
O que se afigura mais surpreendente - e que o ministro português não deixou, muito justamente, de sublinhar - é que o actual presidente da Comissão Europeia aceite estar presente nestes encontros de "capelinha", dando, dessa forma, uma legitimação formal europeia a modelos discriminatórios que afectam os direitos de representação igualitária de alguns dos Estados. Neste caso, o seu.
A unidade europeia e o carácter colegial das decisões no seio da União fragilizam-se sempre que estes grupos se formam, qualquer que seja o pretexto invocado, assumindo-se como uma espécie de "núcleo duro" de ricos, poderosos e influentes, que define entre si estratégias que, posteriormente, tentam impor aos restantes.
Diga-se que esta é uma prática já antiga, em que alguns dos nossos parceiros europeus são useiros e vezeiros. Mas nunca é demais denunciá-la e reagir contra ela, até para tentar evitar que seja usada com maior frequência.
O que se afigura mais surpreendente - e que o ministro português não deixou, muito justamente, de sublinhar - é que o actual presidente da Comissão Europeia aceite estar presente nestes encontros de "capelinha", dando, dessa forma, uma legitimação formal europeia a modelos discriminatórios que afectam os direitos de representação igualitária de alguns dos Estados. Neste caso, o seu.
8 comentários:
As Comunidades portuguesas nestes mesmos países têm aqui uma boa oportunidade de mostrar a sua influência, se esta não é apenas suposta, levando a manifestação de desagrado do Ministro ao maior número de cidadãos europeus. Não é para isso que servem as Associações de luso-eleitos, Câmaras de Comércio, Federações de Associações e congéneres? A suivre...
É de lamentar que o actual Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, permita e dê o aval, com a sua presença e participação activa, a este tipo de reuniões de cariz discriminatória e de subserviência a um grupo de países ou, como queiram, do chamado "núcleo duro" da UE.
O mais grave e vergonhoso, é que actos desta natureza, contribuem para o descrédito da própria UE, onde uns são tratados como filhos e outros como enteados.
Como ele disse, "Portugal está de tanga" e, como tal, definitivamente, agora, já não liga a mal vestidos...
A permissão deste tipo de reuniões é uma afronta a todos os cidadãos europeus.
Ou será que Durão Barroso pretende dividir para reinar, ou melhor, prolongar o seu "reinado", do qual bem pode limpar as mãos à parede face aos "brilhantes" resultados que apresenta...
Quem não conseguiu demonstrar competência e saber a governar Portugal, como Primeiro-Ministro, o que seria de esperar na UE?...
Simplesmente, o que se vê e o que se enxerga... Nada mais!
Com jogadas de bastidores, escandalosamente às claras, bem pode ir pregar para outra freguesia, pois nem para ele sabe ser bom...
Nada surpreendente: o Presidente da COM está em campanha...
A "união" Europeia cada vez nos surpreende menos. Já o comportamento, ou atitude, do Presidente da Comissão, como FSC aqui denuncia,é mais preocupante. Mas, no fim de contas, quem o conheceu por aqui, neste Portugal pequenino, talvez não fique assim tão admirado. Foi, todavia, estimulante ouvir Luís Amado a criticar.
Mas, não tenhamos dúvidas e de novo cito FSC, casos destes irão repetir-se. É só surgir outra oportunidade. A não ser ser que...
A não ser que...
Deus o ouça...
A Europa, infelizmente, através da história, jamais esteve unida.
Não é com a união híbrida que ela se conservará, por largos anos, como foi idealizada.
Os ricos nunca deram nada aos pobres e se dão uma chouriça, de esmola, querem de volta um porco inteiro.
DB começou por CRIAR modelos discriminatórios que afectam os direitos de representação igualitária de alguns dos Estados quando resolveu, no início do seu mandato, em Bruxelas, que não falaria Português!!
Nem sequer no Parlamento Europeu, órgão que paga balúrdios todos os anos para garantir a todos o direito de se exprimirem e de ouvirem na sua própria língua.
A partir daí, nada mais me surpreende da sua parte.
Dulce Dias
E será que seria de esperar comportamento diferente, por parte do Dr Barroso.... ?
Rui M Santos
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