A polémica foi grande, quando o Estado português deu o seu acordo, em 2007, para reservar parte do Centro Cultural de Belém para a exibição permanente da colecção de Joe Berardo, um empresário português apaixonado por arte contemporânea. Pode mesmo dizer-se que esse debate não se extinguiu, argumentando uns com o excessivo compromisso financeiro assumido pelo Estado, atenta a qualidade das obras, arguindo outros com o facto de Portugal passar a garantir a permanência, no seu solo, de um acervo pouco comum de arte contemporânea, reunida ao longo de anos, e com um valor de mercado assegurado.
Para além de tudo o que se possa dizer, a verdade é que a circunstância de, numa cidade como Paris, onde a arte de grande qualidade abunda por tudo quanto é museu, estar hoje em exposição (até 22 de Fevereiro) cerca de 10% da colecção Berardo (no Musée du Luxembourg) parece poder retirar alguns argumentos aos seus detractores.
Nessa exposição podem ser vistos trabalhos de figuras como Vieira da Silva (imagem), Max Ernst, Magritte, Miró, Andy Warhol, Man Ray, de Chirico, Pollock, Dali e muitos outros. Serão as obras maiores desses autores? Claro que não são, mas vale sempre a pena vê-las, quanto mais não seja pelo facto de representarem um conjunto significativo de artistas, reflectindo as principais tendências do século XX. Os parisienses devem ser os primeiros a pensar assim, a ajuizar pelo sucesso do evento.
Para além de tudo o que se possa dizer, a verdade é que a circunstância de, numa cidade como Paris, onde a arte de grande qualidade abunda por tudo quanto é museu, estar hoje em exposição (até 22 de Fevereiro) cerca de 10% da colecção Berardo (no Musée du Luxembourg) parece poder retirar alguns argumentos aos seus detractores.
Nessa exposição podem ser vistos trabalhos de figuras como Vieira da Silva (imagem), Max Ernst, Magritte, Miró, Andy Warhol, Man Ray, de Chirico, Pollock, Dali e muitos outros. Serão as obras maiores desses autores? Claro que não são, mas vale sempre a pena vê-las, quanto mais não seja pelo facto de representarem um conjunto significativo de artistas, reflectindo as principais tendências do século XX. Os parisienses devem ser os primeiros a pensar assim, a ajuizar pelo sucesso do evento.
1 comentário:
Senhor embaixador não estou de acordo quando escreve: "...para reservar parte do Centro Cultural de Belém para a exibição permanente da colecção de Joe Berard, um empresário português apixonado por arte contemporânea...
O joe Berardo, não é nada um apaixonado por arte nenhuma... Mas um apaixonado por dinheiro!!!
Enviar um comentário