Uma das mais mediáticas figuras francesas dizia, há dias, na televisão, que "quem, até aos 50 anos, não tiver um Rolex, terá falhado na vida".
Imagino o que ele não pensará de quantos, como é o meu caso, não só não têm um Rolex como nem sequer têm, nem nunca tiveram, a menor vontade em adquirir um.
10 comentários:
Extraordinário! Tal só vem confimar que estupidez não tem limites. E depois, não sei porquê, aparece-me como um simbolo do novo-riquismo.
Forma "inteligente" de promover e fazer publicidade à marca...
Estes publicitários...
Senhor Embaixador digo-lhe que só prova ser um homem de bom gosto e sensibilidade apurada. Quem é que gostaria de exibir no pulso semelhante simbolo de pura ostentação?
A mediática figura que fez tal observação deve ser isso mesmo - "mediática" - e por isso não surpreende a simpatia manifestada pela marca exterior de riqueza, tão frequente num meio que vive muito de aparências.
As pessoas educadas e sensíveis não gostam de "ostentar". Limitam-se a ser quem são!
O relógio de ouro. O automóvel potente. A mulher exuberante. A casa apalaçada. Os amigos 'poderosos'. A arrogância e o desfastio.
Tudo bandeiras de um status que não é só íntimo, mas acirrado pela sociedade. Ou parte dela. Mas que existe. Pelos vistos, existe.
Aqui na Ásia ter-se um Rolex depois dos 20 anos é a coisa mais fácil deste mundo!
Por pouco mais de 20 dólares se compra um no "China Town".
São iguaizinhos, e de vários modelos, aos que produz a famosa fábrica.
Não só se compra uma unidade como um quilo deles.
Assim o Rolex na Ásia voltou num objecto corriqueiro que até os ladrões se desinteressaram de os roubar, porque nunca sabe se pilharam um verdadeiro ou falso.
De Banguecoque
José Martins
O sr.Séguéla mudou muito desde a Force Tranquille. Estratega publicitário do Sarkozy veio justificar o bling bling, Rolex, Ray Ban e o acessório Bruni.
Pois, eu até estou envergonhado, mas tenho de dizer : não uso relógio há mais de 20 anos. quererá isto dizer alguma coisa?.
Essa mediática figura francesa deve andar um pouco demodée. Para apreciadores de Alta Relojoaria, sobretudo europeus, seria mais um Patek Philippe, um Audemars Piguet, um Vacheron Constantin, um Jaeger-LeCoultre, um Piaget, um Greubel-Forsey. E para jovens turcos, mais um Richard Mille, um deWitte, um Hublot ou - Rolex dos parvenues - um Franck Muller.
Mas a Rolex tem, na verdade, um segredo qualquer - luxo massificado e imitado, não deixa de continuar a ser aspiracional para a generalidade dos consumidores. Talvez porque a sua qualidade intrínseca - calibres, caixas, pulseiras - e sobretudo o serviço pós-venda, sejam do melhor do que se faz na indústria. Além de que um Rolex é o relógio mais facilmente transformável em "cash", em qualquer parte do mundo. E, para uma aflição...
A Margarida, na sua muito justa lista de símbolos do novo-riquismo esqueceu-se de referir a "amante"!!
;-)
Dulce Dias
Parece-me haver mais Rolex falsos do que verdadeiros, assim como os donos,...(ou serão os donos todos falsos, mesmo os com relógios verdadeiros?).
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