quinta-feira, novembro 11, 2021

Que arte!

No caso dos Comandos, é impressionante como, rapidamente, se conseguiu tirar o foco da questão da ladroagem de diamantes e ouro para a converter num caso entre instituições políticas. Em Portugal, o essencial é sempre um inesperado acessório.

8 comentários:

José disse...

O problema é a Comunicação Social. É ela que gera e alimenta a politiquice e a converte no pão nosso de cada dia. Olhe para a quantidade de podcasts que existem de debate político. Andam todos à volta do "jogo" da política e raramente da sua nobreza. O que se debate não são ideias mas sim tricas, cenários, birras...

Razão tem o Rui Rio quando se atira à CS mas logo se soltam os cães para o morder.

João Forjaz Vieira disse...

Toda a razão e, quem sabe, se inicialmente ninguém teve a percepção da dimensão do caso e em consequência tratou-o como um caso corrente, sem grande significado.

Bmonteiro disse...

Da critica da pouca razão pura.
Crime militar como crime público, devidamente tratado na mili, tratado em tempo razoável,
como abono das oposições políticas.
Criticam que nem umas virgens ofendidas, pela causa habitual: ser oposição.
Quando o governo Costa II avança com novos e redundantes ministérios,
como a segunda Secretaria de Estado no MDN, desinteressados em zelar pelo fundamental:
Organização, funcionalidade e economia.
A oposição dá sinal de vida, na pobreza intelectual habitual. Demagogia oblige.

Paulo Guerra disse...

Os náufragos têm que se agarrar a alguma coisa e tudo serve para chicana política.

Basket-Spot disse...

Achar que se trata apenas de um caso de polícia é de uma ingenuidade confrangedora. Ou então é mesmo desonestidade intelectual. E se fosse só este caso...

Luís Lavoura disse...

O pessoal do PSD, como não consegue apresentar qualquer alternativa substantiva a qualquer política governamental, passa o tempo a dissertar sobre não-assuntos como este.

septuagenário disse...

Esta dos diamantes e dos comandos traz à memória de quem andou muitos anos pelos trópicos, (Angola)as grandes barretadas enfiadas pelos "brrancos" a comprar frascos cheios de quartzos e vidrilhos pelo preço do célebre "feijão branco".

Era este o nome de código, "queres comprar feijão brranco patrão"

Claro que quem enfiava o barrete engolia e dava cabeçadas na parede, caladinho.

Ainda hoje há muito "invejoso" a afirmar que os retornados vinham com muitos diamantes, o que levou e leva muita gente ingénua a ir lá enfiar o seu barrete, desde militares até banqueiros e outros aventureiros.

Retornado

Unknown disse...

Porque os comentadores e jornalistas travestidos deles não falam mais nos papeis da caixa de Pandora, já para não falar nos do Panamá?!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...