Morreu o antigo líder da África do Sul Frederik De Klerk. Foi a última figura simbólica do regime do apartheid. Soube entender que a situação política que lhe cabia gerir era historicamente insustentável. Contra muitos do seu campo, acusado mesmo de os trair, abriu as portas a uma mudança radical. Quis a sorte que tivesse encontrado, do outro lado, uma figura excecional, chamada Nelson Mandela. A África do Sul dos dias de hoje não parece à altura da estatura desses dois homens.
quinta-feira, novembro 11, 2021
De Klerk
Morreu o antigo líder da África do Sul Frederik De Klerk. Foi a última figura simbólica do regime do apartheid. Soube entender que a situação política que lhe cabia gerir era historicamente insustentável. Contra muitos do seu campo, acusado mesmo de os trair, abriu as portas a uma mudança radical. Quis a sorte que tivesse encontrado, do outro lado, uma figura excecional, chamada Nelson Mandela. A África do Sul dos dias de hoje não parece à altura da estatura desses dois homens.
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
2 comentários:
Nem as melhores transições de regime asseguram o futuro de um país. Porque tudo neste tempo é demasiado efémero. Inclusive a vida e o exemplo de um grande homem como Mandela.
Esteve recentemente em Lisboa o bisneto de Mandela, munido do discurso da praxe sobre o colonialismo e a vitimização dos africanos. O Público, como seria de esperar, colocou-lhe o microfone à frente.
O Mandela morreu e com ele morreu uma forma de inteligência, rara.
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